quarta-feira, 27 de junho de 2007

Topless, agora Topfree. Para nós, brasileiros, Toplivre!

Toplivre é um movimento que apoia o direito das mulheres de frequentar qualquer local público, onde os homens podem tirar suas camisas, igualmente sem a parte de cima das roupas, com os seios livres sem serem presas ou advertidas.

O termo toplivre, do inglês 'topfree', é usado no lugar de 'topless' porque o último, com o passar do tempo, adquiriu uma conotação sexual, no mínimo erotizada. Toplivre não é um movimento sexual e sim uma questão de direitos iguais - na verdade aderir ao toplivre desvincula a os seios de qualquer atividade sexual.

Veja mais informações sobre o movimento e tenha informações sobre a saúde dos seus seios no blog TopLivre.

terça-feira, 26 de junho de 2007

A UE, as mamas e a Polónia

Publicado no site Jornal de Negócios Online - Portugal
Mário Negreiros

Boas razões não faltaram, nos últimos dias, para pôr em dúvida a real compreensão, por parte da Polónia – ou de quem, legitimamente, foi eleito para a governar – sobre o que é, afinal, essa tal União Europeia que passou recentemente a integrar.

As evidentemente mal intencionadas provocações à Alemanha foram talvez o mais grave ou o mais feio ou o mais sério ou simplesmente o mais estúpido sinal disso, mas há outro, talvez (não sei) menos grave, mas ainda mais evidente sinal da distância entre o que é e pretende ser a Polónia e o que é e pretende ser a Europa comunitária.

Uma das conquistas negociais polacas na cimeira da semana passada foi a garantia de que a Carta europeia dos Direitos Fundamentais não será referência nem entrave, na Polónia, no que se refere à moralidade pública e às leis sobre a família.

O que há e continuará a haver é a legislação polaca, que, entre outras coisas, reprime agora abertamente o "top-less" depois de a administração dos gémeos Kaczynski ter decidido ressuscitar as multas – um resquício que vinha da era comunista – a quem mostre as próprias mamas: 100 zlotys, uns 25 euros, é o que arriscam pagar as mulheres que o façam fora das praias expressamente consignadas aos nudistas.

Pergunto se o "top-less" – ou, pelo menos, a imputabilidade de quem o faça – não será parte integrante daquilo a que se chama "herança cultural europeia", "valores comuns europeus", ou qualquer outro jargão que se queira usar para falar do respeito que fomos, ao longo do tempo, aprendendo a ter por uma série de liberdades e, especificamente, pela liberdade comportamental.

O único sentido que pode haver na proibição do que quer que seja é o de evitar que algo que se considere de alguma maneira ameaçador seja feito. E algo de muito grave se passará numa sociedade que, pretendendo ser contemporânea, democrática e europeia, se sinta ameaçada por maminhas ao léu. Ou não é contemporânea ou não é democrática ou não é europeia (ou não é a combinação de duas ou não é mesmo nenhuma dessas coisas).

E se a sociedade polaca não se sente ameaçada por maminhas ao léu, algo de muito grave se passará na relação entre ela e as instituições que formalmente a representam e que, elas sim, julgam ver alguma ameaça em cada par de maminhas que, em solo polaco, se ponha ao léu.

Para quem gosta do pitoresco, a Polónia tem-se revelado um prato cheio. A mim, pessoalmente, o cheiro a pitoresco basta para me deixar mal disposto. Fujo de museus do folclore precisamente para não me cruzar com o pitoresco, essa extravagância pretensamente popular que faz corar de vergonha qualquer povo que se preze. Aqui vai a minha (inútil, embora sentida) solidariedade a todos os polacos que, tendo escapado do vermelho-comunista, vêem-se agora tomados pelo vermelho-vergonha.

PS: O vermelho-raiva é meu, a cada vez que, a pé, me vejo empurrado para o meio da rua por um carro que faz do passeio (passeio!) público (público!) estacionamento (estacionamento!) privado (privado!). Os que pretensamente me representam não vêem neles uma ameaça, e não multam, não rebocam, não fazem nada (a não ser que os carros estejam numa das suas vagas pagas e não tenham deixado a moedinha – aí sim, multa, bloqueio e reboque neles!)

Regina Guerreiro: 'no futuro as mulheres andarão nuas e tatuadas'

16/06/2007 - 08h00
Heloísa Marra
Especial para o G1 , em São Paulo

Aposta é da editora de moda número 1 do Brasil. Verdadeira 'diaba', ela pretende contar sua vida em livro.

De calça comprida e camisa branca, chapéu preto, batom vermelho e pele sem rugas - “minhas assistentes morrem de inveja” -, Regina Guerreiro é a nossa editora de moda número 1. É a mais temida, mais respeitada, dona do texto mais inteligente. Uma verdadeira diaba da moda que, irritada com o péssimo livro “O diabo veste Prada”, de Lauren Weisberger - “Merryl Streep salvou a obra com sua interpretação no filme” -, resolveu escrever o seu.

Leia toda a matéria aqui.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Coroas tentam arrastar estudantes para clube de nudismo nos EUA

Publicado no site G1
15/05/2007

Associação americana de nudistas não sabe mais o que fazer para atrair gente jovem. 'Acho que pensam que somos hippies', diz uma rara freqüentadora de 22 anos.

Para atrair pessoas na faixa dos 20 e 30 anos de idade, grupos de nudistas americanos estão tentando de tudo - de descontos nas taxas e mensalidades a programas de divulgação junto a estudantes.

Nos 270 clubes e resorts nudistas cadastrados na Associação Americana, 90% dos freqüentadores têm mais de 35 anos.

No campo de nudismo Solair Recreation League, em Connecticut (Estados Unidos), a média de idade é de 55 anos. A anuidade para pessoas com mais de 40 anos é de US$ 500 (cerca de R$ 1.000). Para estudantes universitários, despenca para US$ 150 (cerca de R$ 300). Mas nem assim os jovens têm dado bola para as promoções e propagandas dos clubes.

Ninguém sabe ao certo por que anda tão difícil atrair a moçada aos campos de nudismo. "Acho que pensam que somos todos hippies", disse Laura Groezinger, de 22 anos, que cresceu ao lado de gente pelada no Solair. "Outros acham que é uma coisa sexual. Não entendem o que é se sentir livre e confortável com seu corpo."

terça-feira, 19 de junho de 2007

Nada a esconder

A Elave, de produtos para cuidados com a pele, lançou na internet a campanha 'Nothing to hide' para divulgar que não utiliza substâncias químicas que podem causar alergias ou outros problemas de pele. Usa a nudez para dizer que seus produtos não têm nada a esconder. Além de um site, cuja hostess está nua, a ação inclui um comercial feito para a web no qual todos os atores estão sem roupa. Veja entrando no site e clicando no projetor.



Retirado do site Blue Bus

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Pelados outra vez

Retirado do site da Revista Época

Duas décadas depois do primeiro contato efetivo com os brancos – e com os vírus da civilização –, os índios zoés retomam hábitos tradicionais e crescem

A etnia dos zoés, uma das últimas tribos isoladas do Brasil, dá sinais de vitalidade e deixa o risco de extinção cada vez mais longe. Atualmente, a população da tribo, localizada no noroeste do Pará, é de 222 pessoas, segundo o último levantamento da Fundação Nacional do Índio (Funai). O melhor indício da recuperação é que metade do grupo tem menos de 20 anos. O motivo da recuperação, porém, virou objeto de controvérsia entre um grupo de missionários evangélicos e o governo. A Funai atribui à Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB) 37 mortes em decorrência de gripe, doença para a qual os índios não têm resistência. A MNTB instalou-se na região em 1987, com o objetivo de evangelizar os índios zoés, e afirma ter tido papel fundamental na perpetuação da tribo ao tratar de doenças endêmicas, como a malária.

Metade da população zoé tem menos de 20 anos

Segundo a Funai, em 1991, ano em que a Missão foi retirada da tribo, existiam 131 índios remanescentes. "Os zoés falam que algumas dezenas morreram de tosse", afirma Sydney Possuelo, coordenador de Índios Isolados da Funai.

A MNTB nega as mortes. "Nunca vi um índio morrer de gripe no período em que estive lá", diz Edward Gomes da Luz, presidente do conselho-geral da Missão. Não seria a regra. Em geral, alguma mortalidade existe, mesmo nas melhores condições de saúde. De acordo com o missionário, a população zoé já era de apenas 119 pessoas em 1987. "Depois de nossa chegada, a aldeia que estava sendo dizimada a 10% ao ano passou a crescer 10%", afirma Edward. Ele acredita que as mortes por doenças bronco-pulmonares teriam sido causadas pela entrada de cineastas e pesquisadores levados pela Funai após a saída da Missão, em 1991.

A controvérsia foi parar na Justiça, que arquivou o processo por falta de provas. Mas a polêmica não terminou. Com a retirada da MNTB, a Funai instalou uma frente de proteção etnoambiental. Fornecendo aos poucos mais informações sobre a sociedade, espera-se que os zoés estejam mais preparados para a integração. Mas a Funai diz que os missionários estariam novamente na área. "Eles estão tentando se estabelecer nos limites da terra indígena para ficar acenando com calça, com a Bíblia", diz Possuelo. "Se isso estiver acontecendo, não tem nada a ver conosco", rebate Edward.

De acordo com o procurador da República em Santarém, Gustavo Nogami, que esteve na tribo em meados de abril, existem rastros de acampamentos e desmatamento nos limites das terras zoés. O Ministério Público Federal ainda não identificou o grupo que estaria no local - também poderiam ser frentes de expansão para o cultivo de soja ou devido à retomada das obras da BR-163. Mas, segundo Nogami e João Carlos de Souza Lobato, chefe da frente de proteção, os próprios zoés dizem que são os missionários da Novas Tribos. Edward é categórico: "Nenhum funcionário da MNTB pisou na área indígena de Cuminapanema de 23 de outubro de 1991 até a presente data".

Outro ponto de discordância é a intenção da Missão de evangelizar os índios. "Essa ação parte do pressuposto de que somos superiores", acredita Possuelo. Para Edward, "O Evangelho do Senhor Jesus Cristo é para toda cultura". A MNTB rechaça a acusação de impor outra cultura à tribo. A Missão teria ajudado a perpetuar a língua zoé ao alfabetizá-los nela. Quanto à Bíblia, os índios estariam sendo apresentados e poderiam exercer seu direito de escolha, aceitando-a ou não. "Isso é uma hipocrisia", rebate Possuelo. "Nós chegamos com uma parafernália técnica infinitamente superior, a tendência deles é querer se transformar no que são os seus dominadores."

Roupas, facas e lanternas passaram a fazer parte do cotidiano dos zoés, que antes faziam recipientes de cerâmica e usavam ossos de crânio de macaco como colher. Costumes como a nudez e a poligamia teriam sido condenados pela Missão. Segundo Possuelo, com a retirada dos missionários, os zoés voltaram a suas malocas, que haviam abandonado para ficar perto da base da Missão, a dois dias de caminhada da área de circulação dos índios. Também foram retirados alguns dos objetos introduzidos pelos brancos, como panelas e roupas. "Ganham roupa, mas não ganham sabão. Aquilo vira um ninho de bactérias", diz Possuelo.

O caso do povo curioso pelos "kirahi" - como os zoés chamam os brancos - parece estar longe do fim. A Missão não aceitou sua retirada da área e pleiteia até hoje o retorno à tribo. "Continuamos tentando derrubar por meios legais o mandado de segurança que nos mantém afastados."

O corpo olímpico

Retirada do site Cultura e Pensamento, do Portal Terra

Não se pode entender a restauração dos jogos olímpicos, ocorrida há pouco mais de um século atrás, sem associá-los à questão do corpo. De que maneira o paganismo via o corpo e de que maneira o cristianismo o entendia: um como expressão da beleza, o outro como fonte do pecado. Eis a chave para entender-se o simbolismo dos jogos.


A nudez como natural

Em qualquer cidade da Hélade, por todo o lado em que o passante olhasse só veria a nudeza. Nos pedestais lá estavam eles, os deuses ou deusas, em estado da natureza. Quando não assim, como no caso das Vênus e das Dianas, um diáfano véu as cobria sem, porém, mascarar-lhes as exuberâncias. Se fosse um Marte ou um Hércules, um elmo ou um escudo só bastavam. Quanto aos atletas, nem isso. Estava tudo lá. Reproduziam-nos com toda a sua harmonia geométrica e na extensão plena da sua beleza e até as intricadas nervuras, a intensa rede de veias e de tendões que lhes davam vida podiam ser vistas mais de perto.

"...quando o espírito se move a querer marchar e caminhar, imediatamente toca na substância da alma que está disseminada em todo o corpo pelos membros e pelos órgãos: o que é fácil, visto que as duas substâncias são ligadas. A alma por seu turno toca no corpo e assim, pouco a pouco, toda a massa avança e caminha,..."

Lucrécio - Da Natureza, Livro IV, séc. I


O choque com a nudez

São Paulo quando visitou Atenas, ainda que por poucos dias - estima-se que ao redor dos anos 50-55 - horrorizou-se. Não só por aquela descarada exposição de paganismo em céu aberto, pela quantidade incrível de ídolos de mármore e de bronze, mas porque eles estavam assim como Deus os criara.

Homem da dura e áspera Palestina, onde senhores ou servos, velhos ou jovens, homens ou mulheres, açoitados por areias escaldantes, ocultavam-se atrás de turbantes e camisolões até os pés, o evangelista viu naquela exposição o reino de satã. Pouco depois, quando arengou ao público do areópago, pregou sem sucesso para que os atenienses se desfizessem das estátuas porque o verdadeiro Deus, do qual ele era um arauto, não podia ser copiado ou imitado por mãos profanas.


A visão pagã do corpo

E isso que, segundo se sabe, ele não freqüentou um estádio onde os atletas se reuniam, que não lhe mostraram nenhum ginásio. Como não sairia chocado! Naqueles locais, centenas de efebos e atletas mais experientes andavam para lá e para cá sem abrigo nenhum. Aliás gymna significa nu em grego.
O máximo que se permitia entre eles era portar um strigil, uma espécie de raspadeira que, durante o banho, usavam para remover a camada dos óleos com que besuntavam seus corpos (gesto que Lísipo imortalizou numa célebre estatua em homenagem a um vencedor dos jogos, o Apoxiomenos).

O grego, enfim, desconhecia o pudor físico. O corpo era para ele uma prova da criatividade dos deuses. Estava ali para ser exibido, adestrado, treinado, perfumado e reverenciado, pronto a arrancar olhares de admiração e inveja dos demais mortais.

Se as divindades não deram um belo físico a todos, não significava que os agraciados tivessem que por isso escondê-lo.


O corpo, arma de combate

Mas não se tratava apenas de narcisismo, de paixão desmedida por si mesmo. Os corpos não existiam apenas para mostrar-se, para gabar-se. Ao contrário, eles eram os instrumentos do agón, do combate. Tudo na natureza era luta, era obstáculo a ser transposto, era espaço ou terra a conquistar. A vida, diziam os deuses deles, não era uma graça e sim dom a ser mantido como toda energia possível.

Para tanto, os olímpicos lhes deram techné, a técnica, adequada para que exercitassem a arete, a virtude. As corridas, os saltos, os halteres, os discos, os dardos, os carros, eram as provas que as divindades exigiam deles para que se mostrassem dignos de terem sido premiados com uma vigorosa, saudável e bela compleição.

Era a oposição, o conflito, ensinara o mestre Heráclito, que trazia a concórdia. Quando um Fídias ou um Praxíteles desentranhavam do mármore um deus ou um atleta qualquer, era para que o povo procurasse imitar-lhe o porte, o físico e o censo de grandeza. Os deuses pagãos, afinal, não passavam de seres humanos melhorados, eram a excelência do que era possível alcançar.


O corpo como vergonha

Mas então o cristianismo venceu. Significativamente foi um homem das areias, um morador da beira do deserto, Santo Agostinho, o bispo de Hipona, na Tunísia de hoje, quem lançou o mais pesado manto da vergonha sobre a nudez do paganismo agonizante. Perante o deus cristão, o deus que estava em toda a parte, os homens e as mulheres deviam ocultar o corpo. Nem entre os casais, na intimidade, ele deveria ser inteiramente desvelado. O pecado rondava tudo.


Escondendo o corpo

Tirante o rosto, nada deveria ser mostrado em público. A pele exposta passou a ser uma afronta, até um braço nu, como mostrou Machado de Assis, podia parecer uma perdição. O corpo, prisão da alma, suspeito, era pois um vexame. Então, durante os mil e quinhentos anos seguintes - do decreto de Teodósio suprimindo em 393 com os jogos olímpicos até sua restauração pelo Barão de Coubertin em 1896 - , o Ocidente, vexado de si mesmo, carregado de culpas por ser feito de carne e de sexo, assaltado por pudores, encobriu seus membros e os seus músculos.


A vitória do corpo

Agora, com o declínio final dos sacerdotes que condenavam a vida na terra, vemos a sua redenção. Um neopaganismo ressurge e a carne intensa, ativa, ainda carregando as cicatrizes do estigma, volta a ser soberana. Quer mostrar-se. Cobra do mundo os séculos em que a confinaram, em que a infamaram. Vinga-se esvaziando os templos e as igrejas lotando as academias e os estádios. Agora quer ouro, quer prata, e até o modesto bronze lhe serve.

Nudez: Arte ou Pornografia?

Texto retirado do site NEA - FEUSP

Todos nós nascemos nus. Quando crianças, meninos e meninas tomam banho juntos, brincam nus e isso é encarado normalmente. A partir da adolescência as coisas mudam, nosso corpo se transforma. Surge então um 'outro olhar' da nudez: Vergonha, pudor, desejo, medo e culpa.

Na verdade o que mudou mais do que o nosso corpo foi a nossa cabeça. Claro, começamos a sentir desejos sexuais, mas, além disso, os valores e a moral da sociedade influenciam muito o nosso modo de pensar.

Desde a revolução industrial o corpo, (especialmente o da mulher) começou a ser visto e 'vendido' como se fosse um carro ou uma televisão, ou seja, daí pra frente a nudez virou sinônimo de pornografia, prostituição, sacanagem, etc...

Esquecemos, que desde a Grécia antiga os artistas cultuavam o corpo e esculpiam belíssimas estátuas nuas. Na época do renascentismo artistas como Michelangelo e Botticelli se consagraram pêlos seus traços perfeitos, esculpindo e pintando nus.

Nosso corpo é uma escultura e talvez a mais bela obra de arte já concebida pela natureza.

Porque não apreciar essa obra, como apreciamos um quadro ou uma bela paisagem?

Experimente. Você pode começar a gostar muito mais do seu corpo.

sábado, 9 de junho de 2007

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Erotização afeta crescimento de meninas

Publicado no site G1
21/02/2007 - 16h46

Exploração da imagem feminina na mídia causa depressão e a distúrbios alimentares.
Problemas como anorexia já começam a surgir em meninas de 5 e 6 anos.

Da France Presse

A erotização excessiva da imagem feminina nos meios de comunicação, na publicidade e no marketing pode ter efeitos psicológicos e físicos danosos para meninas e adolescentes, alerta um estudo publicado nos Estados Unidos.

A Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês) divulgou nesta semana um relatório que analisa 300 estudos publicados durante os últimos 18 meses, nos quais são analisados os meios de comunicação -- em particular a televisão --, filmes, revistas e inclusive letras de músicas e a silhueta das bonecas.

Esta pressão que os especialistas chamam de "erotização" baseia o valor de uma pessoa essencialmente e seu sex appeal e pode levar à depressão, a distúrbios alimentares e a um mau desempenho escolar, adverte a APA.

"As conseqüências da erotização das adolescentes nos meios de comunicação hoje são muito reais e têm, obviamente, uma influência negativa em seu desenvolvimento", afirma a doutora Eileen Zurbriggen, chefe da equipe de pesquisas.

Esta pressão, acrescenta, pode afetar a saúde física e psicológica, a aprendizagem e o desenvolvimento sexual. Segundo o Centro Nacional de Medicina Infantil, há dez anos, os distúrbios alimentares, especialmente a anorexia, começavam quando as adolescentes tinham 15 anos. Atualmente, não é raro que as meninas de 5 e 6 anos comecem a apresentar estes problemas. O desempenho escolar também pode ser afetado pela erotização precoce.

O estudo cita uma experiência feita com adolescentes, a quem se pediu que vestisse um maiô ou uma camiseta. Depois de vestirem a peça escolhida, pediu-se que solucionassem um problema de matemática. As que usavam o maiô tiveram resultados piores do que as que escolheram a camiseta. A mesma experiência feita com meninos da mesma idade não registrou diferenças entre os dois grupos.

O relatório da APA, de 66 páginas, inclui conselhos para os pais que não sabem como ajudar os filhos a resistir a esta pressão social, evidente se levado em conta que, segundo um estudo da Kaiser Family Foundation, quase um em cada duas crianças americanas de 4 a 6 anos de idade tem um aparelho de televisão no quarto.

Os autores também analisaram videoclipes e denunciaram as letras de canções como "Don'tcha wish your girlfriend was hot like me?" (Você não gostaria que sua namorada fosse sexy como eu?), do grupo "Pussycat Dolls". A publicidade também aposta forte na erotização. Uma marca de sapatos (skechers) apresenta a cantora Christina Aguilera recostada em edredons, com a blusa aberta e chupando um pirulito.

As bonecas Bratz, concorrentes da Barbie, mostram "meninas de biquíni em jacuzzis preparando coquetéis, enquanto os meninos tocam guitarra e praticam surfe". A indumentária das bonecas é de minissaias e roupas com plumas.

A erotização da imagem da mulher gera preocupação na opinião pública, especialmente após a recente comoção provocada pela morte de modelos anoréxicas. Em Madri, as autoridades proibiram a participação nos desfiles de modelos demasiadamente magras e jovens. Na Itália, foi adotado um código de ética para selecionar as modelos e na França, o ministro da Saúde, Xavier Bertrand, pediu a um grupo de trabalho que elabore um código de ética para o uso da imagem feminina na publicidade.

Aguilera dá receita para um bom casamento

Publicado no site Damn-Rock.net
Postado por Patty às 11:02 || 07.02.2007 em Noticias, Christina Aguilera

A cantora americana Christina Aguilera disse que um dos segredos de seu casamento de um ano com o executivo do mundo da música Jordan Bratman é passar os domingos sem roupa.

Em declarações ao programa "The Ellen Degeneres Show", apresentado pela atriz Ellen Degeneres, na rede de televisão "NBC", Aguilera afirmou que em novembro comemorou seu primeiro aniversário de casamento. Desde então, ela e o marido obedecem à regra dos "domingos nus".

"Aos domingos fazemos tudo em casa, ficamos encolhidos juntos e muito soltos. Não precisamos ir a lugar algum, estamos um com o outro. Fazemos tudo nus, até cozinhar", revelou Aguilera.

Situada no 19º lugar entre as 20 mulheres mais ricas do mundo do espetáculo nos EUA segundo a revista econômica "Forbes", a cantora avisou que é necessário manter o casamento "sempre vivo".

Durante a entrevista, Ellen Degeneres ressaltou que o mais importante aos domingos é evitar cozinhar "algo com gordura, que possa salpicar".

"A não ser que se queira usar a gordura", respondeu Aguilera.

A cantora se casou com Bratman na Califórnia, em novembro de 2005

segunda-feira, 4 de junho de 2007

2 mil voluntários posam nus para ensaio fotográfico na Holanda

Publicado pelo site G1
03/06/2007 - 07h24 - Atualizado em 03/06/2007 - 08h45

Spencer Tunick, dos EUA, clicou voluntários em locais turísticos de Amsterdã.Fotógrafo já produziu ensaios em várias cidades do mundo, inclusive São Paulo.


Voluntários posam nus em cima de bicicletas para ensaio do fotógrafo americano Spencer Tunick em Amsterdã, na Holanda. (Foto: Reuters)


Nus, os voluntários passearam pela cidade em suas bicicletas durante o ensaio. (Foto: Reuters)


Cerca de 2 mil pessoas participaram do ensaio na Holanda, em locais como este prédio no Europarking. (Foto: Reuters)


Mulheres voluntárias posaram sobre ponte invisível, construída especialmente para o ensaio de Spencer Tunick, que já realizou sessões de nú artístico em várias cidades do mundo. (Foto: Reuters)