Massarandupió é paraíso naturista baiano
Região onde os índios já exibiam suas `vergonhas´ permite a nudez dos seus freqüentadores
O povoado de Massarandupió, habitado pelos índios da tribo Massarandupió, segundo o Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, é o paraíso naturista baiano, onde os freqüentadores, seguindo os hábitos dos antigos moradores da região, ficam completamente nus. Aqui a nudez é permitida por legislação da prefeitura de Entre Rios, que autorizou a Associação Massarandupió de Naturismo (Amanat) a desenvolver a prática de naturismo.
A Praia de Massarandupió, uma das sete praias naturista do Brasil, tem 8km de extensão e é quase intocada. Na entrada principal, há dunas e algumas barracas. O mar é calmo, ótimo para banho. As mulheres que desejam tomar um banho de mar despidas e bronzear o corpo todo, mas se sentem inibidas, não precisam ficar apreensivas, Massarandupió dá tempo para adaptação. A princípio, as mulheres podem fazer apenas o topless e, quando se sentirem mais à vontade, tiram a parte de baixo.
O presidente da Associação Baiana de Naturismo (Abanat), Miguel Gama, conta que Massarandupió começou com apenas seis casais e hoje já são mais de 1.200 adeptos da prática naturista. Na praia só é permitida a presença de casais e homens solteiros, desacompanhados não podem entrar, assim como pessoas vestidas, para proteger os naturistas da curiosidade. Pretende-se criar uma área especial para homens desacompanhados e casais homossexuais.
A cidade de Entre Rios fica a 100 km de Salvador e, para chegar a Massarandupió, deve-se seguir pela Estrada do Coco e Linha Verde (BA-099) até Porto do Sauípe, localidade que oferece infra-estrutura turística de bares, restaurantes e hotéis, além de praia urbanizada, com dunas e coqueiros formando a paisagem. Dessa localidade, seguir 7,5 km na direção norte e continuar por estrada de terra à direita por mais 5 km até a vila de Massarandupió, que recebeu esse nome devido a grande quantidade de pés de maçarandubas - do tupi macarandyba -, na região.
Texto extraído do site do Correio da Bahia.
Leia o texto todo aqui.
segunda-feira, 14 de março de 2005
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