terça-feira, 19 de julho de 2011

Vergonha

Autor: Autoria: Luiz Henrique Chaves

Muitas coisas são designadas como ridículas, obscenas e indecorosas. A definição do que faz parte de cada um destes conceitos é feita pela cultura e pela religião, e as pessoas que vivem neste dado contexto influenciam-se por estes valores. Em cada comunidade, o que é ridículo, obsceno e indecoroso é diferente do estabelecido por outras culturas e, numa mesma comunidade, esta classificação pode depender da situação e lugar em que os comportamentos ocorrem. As pessoas reagem ao vergonhoso de forma atenta, voltam-se para a pessoa que se comporta, comentam, riem e provocam um sentimento de vergonha em quem fica sendo o centro das atenções. Em muitas situações, as pessoas podem sentir vergonha, não por se comportarem de forma ridícula, mas por timidez, medo de errar ou de chamarem a atenção dos outros. Sentir ou não vergonha passa por medo de reprovação, introversão, timidez e outras características muito comuns. Os adolescentes, que começam a sofrer as primeiras mudanças corporais e de interesse, são alvo fácil da vergonha porque os adultos comentam tudo isto, causando desconforto em quem ainda não se acostumou com tantas transformações. Algumas outras situações também são comuns, como confessar paixão por outra pessoa, ir pela primeira vez a lugares em que não existem pessoas conhecidas, ficar sem roupa na frente de outra pessoa, e outras situações que, como estas, geralmente provocam vergonha em quase todas as pessoas. Muita gente supera rapidamente a sensação de vergonha e outras ficam absolutamente paralisadas por ela. A vergonha é normal e varia de pessoa para pessoa, ela só deve ser tratada por terapeutas e profissionais competentes quando é excessiva e incomoda quem a sente, por prejudicar seus relacionamentos.

2 milímetros não é nada... Pense bem!

Andamos pensando nesses últimos dias... Sabe aquele desconforto que sentimos quando vamos à uma praia, clube, sítio ou piscina da casa de alguém? Dessas comuns que todo mundo vai, essas não-naturista mesmo, ou quando nos deparamos com uma situação que exige menos roupas, como um exame médico da escola, trocar de roupa na frente de amigos, essas coisas. Aquela vergonha de que reparem nos nosso segredos de inverno, guardado à sete peças de roupa. Vocês também já sentiram isso, não sentiram?

É só chegar na casa de praia, no sítio, clube ou ouvir o pedido de que tiremos o sapato para o exame médico que logo pensamos: vão reparar na minha barriga ou naquela unha do pé, não tão bonitinha, assim quando eu tirar o tênis. Sem contar que verão aquela cicatriz que eu tenho da operação de apêndice. E essa minha cor de escritório, que eu cultivei arduamente nos últimos 9 meses, que vergonha...

Quem não fica preocupado em acertar o biquini ou a sunga, mesmo que eles só estejam 2 milímetro fora do lugar? Convenhamos, 2 milímetros não é nada, é?

Mas depois de 5 minutos, no máximo, já nem lembramos disso tudo. A conversa sobre a balada de ontem, ou o carro quebrado na viagem, ou mesmo sobre aquele chefe chato tomam conta da nossa atenção. Em pouco tempo percebemos que todos os outros também têm uma unha não tão bonitinha assim ou tem uma cicatriz quase no mesmo lugar. Que aquela barriguinha também faz parte do visual de muitos e que a cor de cera não é só previlégio seu.

Lembrando, essas situções têm um impacto tão grande nos primeiros momentos, pois estamos acostumados a viver e ser vistos com, em média, 80% do corpo coberto por mais ou menos 7 milímetros de expessura de roupas. Colocando um biquini passamos a ficar com apenas 8%, em média, do corpo coberto. Os homens com bermudão 10% e com sunga apenas 5%. Outro detalhe importante é que um tecido de biquini não tem mais do que 2 milímetros de espessura. Vejam bem, 2 milímetros!! Os 2 milímetros, aqueles insignificantes 2 milímetros, agora são tudo o que nos separa da nudez total!

Quando as roupas de banho estão molhadas e totalmente grudadas em nosso corpo elas têm praticamente o efeito de uma camada de tinta, nada mais do que isso!

Pensem nisso e talvez vocês irão perceber que ficar nu não é tão estranho assim... E mesmo que pareça estranho no começo e que você fique preocupado com sua barriga ou com aquela unha não tão bonitinha assim, depois de 5 minutos, no máximo, você não vai mais se lembrar desses detalhes.

Descubra-se: Experimente a nudez social

50 coisas pra se fazer em casa! Sem roupas, é claro!

Para quem acha que é chato ficar pelado em casa ou para quem nunca experimentou, tem vontade, mas não sabe o que fazer, experimente fazer isso:

1. Estudar para a prova;
2. Ouvir música;
3. Ler um livro;
4. Ver um filme na TV;
5. Jogar video-game;
6. Passear na internet;
7. Falar pelo telefone;
8. Escrever uma carta;
9. Assistir novela;
10. Jogar cartas;
11. Secar o cabelo;
12. Fazer a barba;
13. Arrumar o quarto;
14. Descansar no sofá;
15. Assistir desenho animado;
16. Mandar um e-mail;
17. Comer pipoca;
18. Dançar a música preferida;
19. Conversar sobre coisas sem importância;
20. Fazer palavras-cruzada;
21. Esperar o calor passar;
22. Tirar uma soneca numa tarde de férias;
23. Fazer nada;
24. Meditar;
25. Rezar;
26. Pensar na vida;
27. Lavar a roupa;
28. Colocar a roupa para secar;
29. Tomar sorvete direto do pote;
30. Lavar a louça;
31. Secar a louça;
32. Passar um trote em um amigo;
33. Receber em casa um amigo naturista ou um que não tenha medo e não se importe em ver um corpo nu;
34. Cantar a música preferida na frente do espelho;
35. Cortar as unhas;
36. Fazer as unhas;
37. Arrumar as gavetas;
38. Arrumar o armário;
39. Jogar coisas velhas fora;
40. Comprar coisas novas pela internet;
41. Colocar as roupas de volta só para ter certeza de que é melhor sem elas;
42. Fazer exercícios;
43. Esquecer dos problemas;
44. Tocar violão;
45. Ficar se olhando no espelho;
46. Esperar o corpo secar depois do banho;
47. Escovar os dentes;
48. Fazer uma sauna;
49. Visitar o Naturismo | Mente Limpa – Corpo Livre | Naturista;
50. Sonhar com um mundo melhor

E se você já fez ou gosta de fazer alguma coisa dessas aí sem roupas, prepare-se para uma revelação...

Você é naturista e ainda não sabia!

Ser Humano

Imagine um dentista... Foi fácil, não? Roupa branca, luvas de látex... Agora imagine um advogado. Terno e gravata, gel no cabelo, uma pasta e sempre apressado.

Assim é com todos os "rótulos" da sociedade: professores, arquitetos, estudantes, estagiários, médicos, garçons, pobres, ricos, cafonas, chiques, bem-vestidos, mal-vestidos, elegantes, deselegantes, patricinhas, clubbers, indies, mauricinhos, bad-boys, empresários, punks, estudantes, moderninhos, investidores, engenheiros, empregadas-domésticas, pedreiros, ascensoristas, padeiros, porteiros, madames, esportistas, sedentários, artistas plásticos, jornalistas, publicitários, pais, mães, filhos, recém-casados, cabeleireiros, enfermeiras, coveiros, vaqueiros, cozinheiros...

A cada palavra lida é quase certo que se faz uma imagem da respectiva profissão ou estilo de vida, somos capazes de enxergar cada qual com a sua própria maneira de se vestir, sua maneira de ser. Com a roupa certa podemos ser qualquer um deles em uma festa à fantasia.

O que você é ou gostaria de ser? Precisamos ser mais do que já nascemos sendo?

Agora tente imaginar alguém com esta palavra: NU.

O que você imaginou agora é o que todos nós realmente somos. Ser NU é isso: é o SER HUMANO.

Não complique o que é simples. Não adianta lutar, não tente mais resistir...

Seja humano, fique NU!

É a vida



O fotógrafo Gregor Podgorski explora, no seu trabalho C'est la vie, as diversidades dos percursos humanos e a sua integração no mundo contemporâneo através do retrato de uma época e dos seus personagens, sem acessórios, sem decorações ou artifícios, em seus modos de vida, as suas verdades, as suas essênciais.

Debate: Nudez e família

Você costuma ficar nu na presença de familiares?

Responda a essa pergunta colocando sua idade, sexo e local de residência, clicando no link "comentários", logo abaixo desse post. Vamos compartilhar nossas experiências e conhecer a opinião de outras pessoas! Participe!

Comporte-se como se estivesse vestido!

Isso é a alma da nudez social. Nada muda, apenas o fato de você estar sem roupas! O respeito e a amizade devem continuar. Não se preocupe excessivamente com o seu corpo, agir dessa forma mostra uma preocupação desnecessária, tornando o ambiente, muitas vezes, erotizado demais. Esconder aqui, cobrir aculá, tapar ali acaba criando uma fantasia na cabeça das pessoas. Mostre-se por inteiro que logo a curiosidade passa e os olhares diminuem.

Nudez em família

Não pregamos aqui que todos andem nus por aí, que o uso das roupas seja abolido. O que desejamos que aconteça é que as pessoas desmistifiquem a nudez. Que a nudez seja vista de uma maneira natural, sem erotismo.

A nudez em família é o meio mais apropriado para que o corpo humano seja aceito na sua forma natural.

Permanecer vestido apenas quando estritamente necessário já é um bom começo. Fique sem roupas após o banho por um tempo mais prolongado, olhe-se no espelho e acostume-se com seu corpo nu. Durma com o mínimo de roupas possível, deixe que os cobertores façam o papel de aquecedor. Um short para os homens (sem cuecas, é claro) e uma camisola para as mulheres (sem calcinhas e sutiã) já é o suficiente.

Não julgue o corpo humano como uma coisa feia e suja. Não ensine isso aos seus filhos, com certeza assim, eles terão uma saúde mental e um posicionamento mais saudável perante a nudez.

Encontre a Liberdade

Pra quem procura a Liberdade deixo uma dica, que pode ser um pedido ou um chamado, que pode ser atendido ou recusado, mas não pode deixar de ser ouvido!

Experimente! A nudez social faz o ser humano ser, realmente, humano. Se você se arriscar, pelo menos essa vez na vida, entenderá o que eu quero dizer.

Você não tem nada a perder!
Mente limpa, corpo livre.

Você sabia?

1. Que os primeiros atletas gregos competiam nus? E que as palavras ginásio e ginástica vêm do grego gymnos, que significa nu?

2. Que o tamanho do pênis varia muito de tamanho num mesmo dia? O tamanho do pênis depende de certas circunstâncias como temperatura, situação ambiental e características individuais. Alguns pênis, em repouso, chegam a variar até 3 cm no mesmo indivíduo durante um único dia.

3. Que entre os séculos II e IV os romanos, homens, mulheres e crianças, se banhavam em grupo, nus, em banhos públicos? E que nessa mesma época os cristãos, homens, mulheres e crianças, eram batizados em grupo, também nus?

O que fazer em casa, nu?

Tudo! Leia, lave roupas, lave louça, jogue cartas, converse, brinque, assista tv, não faça nada... Você escolhe! A casa é sua!

Mas com quem?

Com quem morar com você! Mãe, pai, filhos, filhas, irmãos, irmãs, marido, esposa, namorado, namorada, avós, primos, tios, amigos, sozinho... Não importa! O importante é que você tenha segurança em dar os primeiros passos com essas pessoas!

Sabe qual é o segredo?

Viva a sua nudez como uma criança faz! Não ligue, não se importe, apenas sorria e se divirta!
Mente limpa, corpo livre.

Tente enxergar a nudez com outros olhos!

Esvazie sua mente e olhe para o corpo nu como ele realmente é, um ser humano! Que sente alegria, tirsteza, que pensa, que ri, que chora, que se diverte, que brinca, que joga.

Pense no corpo nu como uma extensão da alma e não do sexo. Limpe sua mente, liberte o seu corpo e viva nu.

Experimente a verdadeira felicidade!

Divirta-se, gargalhe! Tire suas roupas pelo menos uma vez por semana por 3 horas consecutivas e veja como você se sentirá mais leve, mais feliz, mais vivo!

Dúvida? É fácil, você pode testar em casa mesmo! Chegue do trabalho, da faculdade ou da escola, tome um bom banho, seque-se e pronto! Não faça mais nada! Nada de roupas! Fique como você é por um tempo! Mas cuidado, ser quem você é, sem nenhum disfarce vicía...

O próximo verão ficará conhecido...

...como o VERÃO DA LIBERTAÇÃO CORPORAL!

Podem anotar! Em nenhuma outra época o o corpo nu foi tão bem aceito no Brasil, sem ser visto apenas de uma forma erótica. Cresce cada vez mais o número de jovens e famílias inteiras em ambientes onde é praticada a nudez social, sem se falar na nudez domiciliar, que já era uma tendência mundial e agora tornou-se uma mania nacional.

Se você ainda não se sente confiante o suficiente para expereimentar e viver a nudez social, seja um simpatizante! Divulgue essa ideia! Converse com os amigos sobre o assunto e, quem sabe, até marque uma viagem para o próximo verão!

Por que não você?

Por que você ainda não tentou? Ninguém precisa saber que você fica pelado em casa. Curta sua nudez sozinho. Depois, com o tempo, e isso é inevitável, você vai querer compartilhar essa liberdade com outras pessoas.

Daí é fácil! Fale com seus familiares, não há companhia melhor!

Acha que eles não entenderiam? Fale com seu namorado(a), esposo(a), caso, ficante...

Mesmo assim ainda está inseguro? Você deve ter algum amigo ou amiga em quem você confie, convide-o(a)!

Escolha um clube, hotel ou praia onde a nudez social é tolerada, pegue suas Havaianas e pronto! Sua mala já está feita! Curta um final de semana no paraíso! Como Adão e Eva!

Fique nu com a pureza de uma criança, a alegria de um jovem, a maturidade de um adulto e a esperança de um idoso!

Adote este ditado

"Ficar nu sempre que possível, usar roupas somente quando necessário."

Se dê uma chance

Não faça críticas preconceituosas antes de vivenciar uma experiência de nudez social. Depois disso, toda a sua percepção sobre o corpo nu mudará!

A nudez é pura

Vamos desmistificar a nudez. Vamos ver nudez de uma maneira natural, sem erotismo.
A nudez familiar é o meio mais apropriado para que o corpo humano seja aceito na sua forma natural.

Permanecer vestido apenas quando estritamente necessário já é um bom começo. Fique sem roupas após o banho, olhe-se no espelho e acostume-se com seu corpo nu. Durma com o mínimo de roupas possível, deixe que os cobertores façam o papel de aquecedor. Um short para os homens (sem cuecas, é claro) e uma camisola para as mulheres (sem calcinhas e sutiã) já é o suficiente.

Não julgue o corpo humano como uma coisa feia e suja. Não ensine isso aos seus filhos, com certeza assim, eles terão uma saúde mental e um posicionamento mais saudável perante a nudez.

MENTE LIMPA e CORPO LIVRE.

Você ainda não experimentou?

A nudez social é a última onda no mundo e também no Brasil. Todo mundo já ouviu falar e quase todos, quase todos mesmo, mostram no mínimo curiosidade. E essa já é um grande passo!

Você já pensou que eles podem estar na mesma situação que você? Morrendo de vontade, mas com medo do que os outros iriam pensar. E se "os outros", de quem você tem tanto medo, pensarem exatamente como você? E se "os outros" já tiveram essa experiência e não tiveram coragem de contar pra você, porque para eles VOCÊ pode ser um "dos outros"?

Não fique de fora do que a maioria já experimentou e aprovou! Nesse verão procure um clube ou praia, leve a família e tenha apenas um arrependimento: NÃO TER EXPERIMENTADO ISSO ANTES.

Todas as cores, todas as formas, um só sentimento!

LIBERDADE!
Não se prive desse sentimento. Experimente, faça isso por você!

Mostre-se por inteiro e viva a verdadeira Liberdade!

Respeite-se!

Ter vergonha do próprio corpo é não merecer tê-lo. Uma pessoa que não ama quem é, e nós somos genuínos apenas quando estamos nus, tem uma maior dificuldade em aceitar os outros.

A nudez social desenvolve a tolerância, consigo e com o próximo. Goste de você para ser capaz de gostar dos outros, goste dos outros como se fosse você mesmo.

Motivos para experimentar a nudez social

1. As roupas limitam ou anulam muitas das finalidades naturais da pele como, por exemplo, repelir a umidade, secar rapidamente, respirar, proteger sem impedir o desempenho e, sobretudo, perceber o próprio ambiente.
C.W. Salleby escreve: "Esse admirável órgão - a roupa natural do corpo -, que cresce continuamente do começo ao fim da vida e tem, ao menos, quatro conjuntos absolutamente distintos de nervos sensórios, é essencial para regular a temperatura, é à prova d'água de fora para dentro, mas permite que a transpiração evacuada escape livremente e, quando intato, é à prova de micróbio e pode prontamente absorver a luz do sol - esse belíssimo, versátil e maravilhoso órgão é, na sua maior parte, sufocado, empalidecido e enceguecido em roupas e só gradualmente pode ser restaurado para o ar e para a luz que são o seu ambiente natural. Então, e somente então, nós aprendemos do que ele é capaz."

2. A exposição ao sol sem exageros, favorece a saúde geral.
Pesquisas sugerem que o banho de sol provoca a síntese da Vitamina D com o corpo, a qual é vital (entre outras coisas) para a absorção do cálcio e para um sistema imunológico forte. A exposição ao sol é essencial para o crescimento de ossos fortes em crianças pequenas.

3. Pesquisa recente sugere uma relação inversa entre exposição ao sol e osteoporose, câncer do cólon, câncer do seio e, até mesmo, a pior forma de câncer da pele, ou seja, melanoma maligno.

4. A vergonha do corpo em excesso muitas vezes está relacionado à relutância em partilhar formas saudáveis de toque com outros.
Pesquisas têm ligado, mais e mais, a privação do toque - especialmente na infância e na adolescência - à depressão, violência, inibição sexual e outras condutas anti-sociais. Pesquisas também mostraram que pessoas fisicamente frias com adolescentes apresentam resultados hostis, agressivos e, muitas vezes, violentos. Por outro lado, crianças criadas em famílias cujos membros se tocam são mais saudáveis, mais aptas a resistir à dor e à infecção, mais sociáveis e, geralmente, mais felizes do que as provenientes de famílias que não partilham o toque.

5. Roupas apertadas podem causar problemas de saúde restringindo a circulação natural do sangue e do fluido linfático.
Pesquisa recente, realizada por Sydney Ross Singer e Soma Grisniaijer, demonstrou que mulheres que usam sutiã 12 horas por dia, mas não no leito, são 21 vezes mais propensas a contrair câncer no seio do que aquelas que usam menos de 12 horas por dia. E as mulheres que usam sutiã mesmo no leito são 125 vezes mais propensas do que aquelas que não o usam. Analogamente, câncer nos testículos tem sido relacionado a cuecas apertadas. Roupas justas impedem o sistema linfático, o qual remove do corpo toxinas causadoras de câncer.

A experiência na Dinamarca

Leiam esse maravilhoso depoimento de uma professora americana que tem como parte de sua formação um intercâmbio na Dinamarca, lecionando para crianças de 4 anos de idade.

Uma coisa inimaginável para a maioria, ficar nu na frente de outras pessoas, pode se tornar normal e aceitável, se feito em um ambiente onde a nudez não seja "percebida" da forma como estamos acostumados.

Na Dinamarca, ambientes onde as pessoas de ambos os sexos e todas as idades convivem em harmonia e com respeito, mesmo estando nuas, é a coisa mais normal do mundo! Eles não podem estar errados...

Uma aula sem roupas: A Experiência na Dinamarca

Lá estava eu, de pé no vestiário. Havia 8 crianças de 4 anos (meninos e meninas), duas professoras (com mais ou menos 25 anos) e eu. Era uma quarta-feira, ou seja, dia de natação. Quando todos à minha volta começaram a arrancar suas roupas eu senti meu coração disparar só de imaginar aonde eu iria me trocar.

“Hum… Eu tiro minhas roupas e me troco na frente das crianças mesmo?” Eu perguntei, um pouco sem graça.

“Bom, a menos que você queira nadar vestida, eu acho que seria uma boa idéia você tirar suas roupas!” foi a resposta dinamarquesa. Eles não estavam acostumados com a minha visão cultural da nudez, mas eu estava. Bem, como eu não queria que as crianças achassem que eu era estranha eu respirei fundo e tirei a roupa.

Ficar nua lá pelos primeiros cinco minutos foi a coisa mais difícil que eu já fiz – pelo menos até àquela hora. Aqui na Dinamarca, quando você se troca no vestiário, a etiqueta apropriada é andar pelo lugar nu. As toalhas não têm outro propósito que não seja o de secar – não serve para esconder o corpo nu das pessoas. Esse foi um grande passo para mim.

Então, eu me dirigi para os chuveiros (nua) junto com a minha classe nudista e as duas professoras. As duchas ficavam em um longo corredor – não tinha onde me esconder! Eu tive que sorrir e encarar numa boa, literalmente. Depois de nossa ducha nudista de 6 a 10 minutos nós finalmente colocamos nossos maiôs e fomos nadar.

Eu pensei que tinha realizado um grande feito! Eu, uma modesta norte-americana, nua na frente da classe inteira e dos outros professores. Viva para mim!! Mas, para minha surpresa, eu estava errada.

Depois de nadarmos, nós entramos na sala da nudez de novo. Penduramos nossos maiôs e toalhas e a festa nudista começou! Nós todos tomamos outra ducha (os dinamarqueses são pessoas realmente limpas!), e enquanto eu pegava minha toalha e começava a me secar, eu recebia olhares desconfiados.

“Eu não deveria me vestir ainda?” Perguntei visivelmente apreensiva. Logo eu descobria a resposta quando eu vi 8 bundinhas correndo para dentro da sauna. Decidi segui-las, acompanhando o fluxo (e dessa vez eu amarrei a toalha na cintura! Eu trapaceei um pouco!).”

Assim que eu entrei na sauna eu fui recebida por várias pessoas nuas – elas estavam por toda a parte! Eu olhei em volta, esperando encontrar alguém enrolado na toalha, mas não tive sorte.

Todos estavam sentados em suas toalhas. Então, eu fiz como a maioria. Eu estendi minha toalha com todo o cuidado no banco e me sentei, totalmente exposta, entre dois dos meus alunos. Eu apenas sentei lá, ciente do fato de que não havia nenhuma parte do meu corpo escondida do olhar das pessoas. Nós ficamos sentados lá por quase 20 minutos. Apenas sentados, totalmente nus, em uma sauna com 8 alunos de 4 anos e 2 professora – um passeio com a classe.

Quando chegou a hora de deixar a sauna, eu senti um pequeno alívio – eu acho que estava começando a me acostumar com o meu estado de nudez! Mas eu tive mais uma chance de mostrar bravura, porque nós fomos tomar outra ducha. Eu estava ficando boa nessa parte da ducha.

Depois da última ducha, nós todos nos secamos e colocamos nossas roupas. Minhas roupas nunca pareceram tão pesadas na minha vida. Depois de ficar nua por tanto tempo eu me senti estranha estando vestida! O que aconteceu comigo!!

Minha análise da situação foi a de um grande choque de culturas. Eu vivi um choque de culturas em sua extremidade – eu estava totalmente exposta sem ter onde me esconder. Apesar disso eu agradeço por essa experiência. Eu vejo minha nudez de uma outra forma agora. Quando eu estou nua, eu estou apenas nua. Andar nua com um grupo de pessoas que achem isso normal é uma experiência libertadora. Eu era a única no vestiário que se sentiu desconfortável, ninguém mais pensou nada sobre a minha nudez. E isso me fez ver a nudez de uma maneira diferente, de uma maneira mais positiva. Eu recomendo esse tipo de experiência para todos!

Minha experiência em dar aula nua é uma coisa que eu nunca vou me esquecer, e eu não consigo explica-la em palavras. Mas eu sempre imagino, será que um dia eu terei que dar aula nua novamente? Eu só posso imaginar. Mas provavelmente eu teria que treinar andando nua pelo meu quarto – é bom começar aos poucos para se converter ao estilo nudista! Apenas na Dinamarca você vem com essa tradição de casa – espere só até a minha família ver o que eu fiz por aqui!

Wendy L. Scharf
CDD student 2001
St. Lawrence University

Experimente!

Parece incrível, mas depois de 10 minutos sem roupas até mesmo um principiante se sente tão à vontade que parece não ter usado roupas em público desde que nasceu!

A naturalidade com que as pessoas lidam com a própria nudez e com a nudez alheia surpreende até os maiores defensores do uso indiscrimidado das roupas!

Experimente e veja qual é a sua reação.

E se...

...um dia você acordasse e entendesse que as roupas não são necessárias em alguns momentos? E se você quisesse ir à uma praia ou clube onde a nudez social é tolerada? E se você soubesse que alguns amigos seus têm o mesmo interesse? Você perderia essa chance?

Não desperdisse momentos como esse, eles são únicos. Respire fundo e mergulhe. Depois de alguns minutos você se acostuma com a água.

Naked Mile - Quem se arriscaria no Brasil?

Já pensaram nisso? Já ouviram falar? Vocês participariam?

Sim, isso existem, não é muito divulgada, mas existe! E é muito forte fora do Brasil. Vamos repetir esse sucesso aqui! Chegou nossa vez!

Nos EUA, um país extremamente conservador - apesar da falsa aparência - existe uma corrida de "iniciação", um tipo de trote, para os alunos da Universidade de Michigan, onde centenas de universitários correm pelados por aproximadamente uma milha - um pouco mais de um quilômetro.

Poderia existir algo assim por aqui, quem sabe na cidade de São Paulo, mais precisamente na Cidade Universitária da USP? A Cidade Universitária possui prefeitura própria, o que facilitaria a negociação, além de ser o maior centro de formação intelectual do país! Existe lugar melhor para fazer uma boa propaganda da nudez social?

E, quem sabe, se os estudantes gostarem da experiência, não adotem o evento como sendo anual? Quem sabe...

Só para mulheres - Você iria/convidaria?

Se houvesse um encontro em que a nudez social, de início, acontecesse apenas entre mulheres você se sentiria mais confortável e arriscaria participar?
Convide suas amigas, avós, mãe, filhas, sobrinhas, primas, colegas, irmãs e organizem um encontro! Perca o medo de uma vez, você só vai se arrepender se não experimentar...

Ereção?!

O que ocorre se eu ficar excitado e tiver uma ereção?

O fato de ficar nu em um ambiente no qual a nudez social é tolerada vai muito além do prazer sexual. Entretanto, se ocorrer qualquer fato que venha a constranger você ou qualquer pessoa próxima, sugerimos que seja discreto e procure imediatamente uma maneira de contornar o problema. Você não será advertido se o seu comportamento for interpretado de forma natural e respeitosa pelos demais.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

5 passos para a nudez social

Se você só não ficou nu em público ainda por falta de coragem, especialmente se você for mulher, agora isso não é mais um problema. Aqui vão 5 passos para você ficar mais "ao natural":

1. Aceitar-se nu/nua. Acostume-se com isso ficando nu/nua sozinho/sozinha.

2. Conheça seu corpo. Preste atenção em todas as sensações do seu corpo, especialmente quando estiver sem roupas.

3. Olhe para você mesmo nu/nua. Familiarize-se com isso - e aceite o que vê.

4. Passe para a nudez semi-pública. Fique nu/nua em situações comumente aceitas, como em um vestiário.

5. Último passo, nudez social. Parabéns, você conseguiu.

As dicas são sobre auto-aceitação, claro. É mais do que sabido que as pessoas, especialmente as mulheres, são infelizes com seus corpos apenas pelo fato de temerem que seus corpos tenham algo de errado. Com a nudez social você vence esse problema de uma maneira clara e eficaz.

Topless - Um direito feminino!

Por que o topless é permitido em certas ocasiões e expressamente proibido em outras? O que acontece aqui no Brasil?

O topless é permitido e aceito em todo o resto do mundo, menos aqui, para a tristeza das mulheres brasileiras.

Pensem comigo, há alguma lógica nisso?

Mostrar os seios no carnaval: permitido
Mostrar os seios ao amamentar: permitido
Mostrar os seios no médico: permitido
Mostrar os seios em capa de revista: permitido
Mostrar os seios em novelas e filmes sem restrição de idade: permitido
Mostrar os seios em propagandas: permitido
Mostrar os seios de nativas em documentários: permitido
Mostrar os seios em campanhas contra o câncer de mama: permitido
Mostrar os seios em qualquer outra situação, principalmente em praias: proibido! Que pouca vergonha é essa?! Que indecência!! Isso é coisa de piranha!! Chamem a polícia!! Têm crianças aqui!!

É comum ouvir que o topless agride um ambiente familiar. Ora, amamentar em ambiente familiar é uma prática comum. As crianças, na verdade, são as mais acostumadas à visão de um seio, afinal é de lá quem vem seu principal alimento nos primeiros anos de vida.

Vejam reportagem de uma das últimas polêmicas criada nas praias brasileiras.

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PRAIA DO FUTURO
Topless causa divergências

A realização de topless está gerando polêmica entre os freqüentadores da Praia do Futuro. Algumas barracas chegaram a proibir a prática, contando inclusive com o apoio da Polícia Militar


É só uma banhista - geralmente alguma turista européia - retirar a parte de cima do biquini para que a polêmica tome conta da Praia do Futuro. Tudo porque a prática do topless, muito comum em outros países, ainda é um costume raro no Brasil, principalmente em Fortaleza. Uma atitude que chama a atenção, divide opiniões, e que recentemente passou a ser proibida pela Polícia Militar e por algumas barracas da praia.

Um dos locais onde a prática está proibida é na Barraca Coco Beach. Segundo o gerente do local, Osmar Bezerra, a determinação surgiu por causa do ambiente familiar da barraca e após as reclamações de alguns clientes incomodados com o topless das turistas estrangeiras. A proibição também ocorre pelos mesmos motivos na barraca do Hotel Vila Galé, freqüentada principalmente pelos hóspedes do hotel. Porém, para o supervisor do local, Luciano Viera, as adeptas da prática não demonstram ter a intenção de constranger os brasileiros. "Elas pensam que o Brasil é o país da nudez e fazem isso até inocentemente", declara.

Para quem pretende tomar "banho de sol" sem a parte de cima do biquini uma das poucas opções na Praia do Futuro é a Barraca Atlantidz. O gerente do local, Wilson Júnior, afirma não ver motivos para a proibição do ato já que normalmente as turistas que fazem topless ficam próximas ao mar enquanto as famílias ficam nas barracas. Mesmo com a medida, ele diz que raramente alguém se arrisca a fazer topless na barraca. "As pessoas que fazem chamam a atenção dos ambulantes, que ficam sempre rondando a área. Ai elas acabam desistindo", conta.

Porém, mesmo nos casos em que a prática é permitida, a liberação será inválida caso a pessoa seja flagrada por um policial militar. Segundo informações da PM, a determinação é para que as praticantes do topless sejam orientadas a colocarem o restante do biquini, sob o argumento de que a prática causa constrangimento à população. Caso haja resistência à orientação, a pessoa poderá ser presa por desacato à autoridade.

Segundo o presidente da comissão de direito humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Klaus Borges, se o topless fosse enquadrado em algum crime seria como ato obsceno. Porém, ele ressalta que a interpretação do caso é subjetiva e deveria levar em consideração a cultura do local e a intenção do ato. "Para se configurar um crime é necessário o caráter de cunho sexual. Resta saber se a pessoa está fazendo aquilo com intuito sexual ou se isso estaria na mente das outras pessoas", explica. Klaus informa que a pena para esse tipo de crime varia de três meses a um ano, podendo ser revertida em multa.

Entre os banhistas de férias em Fortaleza as opiniões são divididas. Para a turista de São Paulo, Rose Mary Lopes, de 40 anos, o topless deveria ser liberado, desde que não incomode as outras pessoas. "Não tenho nenhum preconceito", ressalta. Já o finlandês Matti Nissinen, diz que apesar de o topless ser uma prática comum no seu país, o costume do local visitado deve ser respeitado.

Quem tem opinião um pouco diferente é a dentista paranaense Patrícia Closs. Para ela, o bom senso e o local devem ser levados em conta para se praticar o topless. "A Praia do Futuro é um local mais família. Se fosse mais isolado não teria problema", opina.

Matéria publicada no site do jornal O Povo, do Ceará.



30 Motivos a favor da nudez social

1. As roupas limitam ou anulam muitas das finalidades naturais da pele como, por exemplo, repelir a umidade, secar rapidamente, respirar, proteger sem impedir o desempenho e, sobretudo, perceber o próprio ambiente.
C.W. Salleby escreve: "Esse admirável órgão - a roupa natural do corpo -, que cresce continuamente do começo ao fim da vida e tem, ao menos, quatro conjuntos absolutamente distintos de nervos sensórios, é essencial para regular a temperatura, é à prova d'água de fora para dentro, mas permite que a transpiração evacuada escape livremente e, quando intato, é à prova de micróbio e pode prontamente absorver a luz do sol - esse belíssimo, versátil e maravilhoso órgão é, na sua maior parte, sufocado, empalidecido e enceguecido em roupas e só gradualmente pode ser restaurado para o ar e para a luz que são o seu ambiente natural. Então, e somente então, nós aprendemos do que ele é capaz."

2. A exposição ao sol sem exageros, favorece a saúde geral.
Pesquisas sugerem que o banho de sol provoca a síntese da Vitamina D com o corpo, a qual é vital (entre outras coisas) para a absorção do cálcio e para um sistema imunológico forte. A exposição ao sol é essencial para o crescimento de ossos fortes em crianças pequenas.

3. Pesquisa recente sugere uma relação inversa entre exposição ao sol e osteoporose, câncer do cólon, câncer do seio e, até mesmo, a pior forma de câncer da pele, ou seja, melanoma maligno.

4. A vergonha do corpo em excesso muitas vezes está relacionado à relutância em partilhar formas saudáveis de toque com outros.
Pesquisas têm ligado, mais e mais, a privação do toque - especialmente na infância e na adolescência - à depressão, violência, inibição sexual e outras condutas anti-sociais. Pesquisas também mostraram que pessoas fisicamente frias com adolescentes apresentam resultados hostis, agressivos e, muitas vezes, violentos. Por outro lado, crianças criadas em famílias cujos membros se tocam são mais saudáveis, mais aptas a resistir à dor e à infecção, mais sociáveis e, geralmente, mais felizes do que as provenientes de famílias que não partilham o toque.

5. Roupas apertadas podem causar problemas de saúde restringindo a circulação natural do sangue e do fluido linfático.
Pesquisa recente, realizada por Sydney Ross Singer e Soma Grisniaijer, demonstrou que mulheres que usam sutiã 12 horas por dia, mas não no leito, são 21 vezes mais propensas a contrair câncer no seio do que aquelas que usam menos de 12 horas por dia. E as mulheres que usam sutiã mesmo no leito são 125 vezes mais propensas do que aquelas que não o usam. Analogamente, câncer nos testículos tem sido relacionado a cuecas apertadas. Roupas justas impedem o sistema linfático, o qual remove do corpo toxinas causadoras de câncer.

6. As roupas podem abrigar tanto bactérias que causam moléstias quanto germes (especialmente roupas íntimas e trajes de atletas).

7. Pesquisas médicas relacionam a roupa a uma susceptibilidade maior a picadas e ferroadas de animais tais como carrapatos e piolhos, que se escondem ou caem na armadilha das roupas.

8. As modas do vestuário, através da história, têm sido prejudiciais à saúde física e psicológica sobretudo das mulheres.
O uso de espartilhos, por exemplo, provocou numerosas doenças nas mulheres no fim do século XIX. Homens e mulheres sofreram em muitas épocas da história, sob camadas de trajes quentes e opressivos em nome da moda. Os calçados notabilizaram-se de um modo especial, na resistência à razão e ao conforto em nome da moda.

9. A idéia de que roupas são necessárias para o suporte dos órgãos genitais ou dos seios é muitas vezes injustificada.

10. A roupa esconde a beleza natural do corpo humano, tal como foi criado por Deus.
Nas palavras de Michelangelo: "Que espírito é tão vazio e tão cego que não pode captar o fato de que o pé do homem é mais nobre do que o sapato e a pele mais bela do que o traje que a cobre?"

11. A roupa faz as pessoas parecerem mais velhas e, ao invés de ocultar, salienta características não lisonjeiras do corpo.
Paul Fussell escreve: "Nus, os idosos parecem mais jovens, especialmente quando estão bronzeados, e os mais jovens parecem ainda mais jovens. Ademais, os gordos parecem muito menos ofensivos nus do que vestidos. As roupas têm o efeito de invólucros de linguiça, definindo rigorosamente e anunciando a forma do que contêm, forçando tudo para uma configuração inatural, que não pode enganar ninguém... O novel naturista logo toma conhecimento de alguns paradoxos: são as meias que tornam as varizes visíveis, os cintos que chamam a atenção para cinturas de 121 cm, os porta-seios que acentuam seios caídos."

12. A roupa abriga e facilita o crescimento de bactérias que causam mau-cheiro.

13. O naturismo é uma filosofia socialmente construtiva.
De acordo com a definição da Federação Internacional: "O naturismo é uma maneira de viver em harmonia com a natureza, caracterizada pela prática da nudez pública, que tem por objetivo favorecer o respeito de si mesmo, o respeito pelos outros e pelo meio ambiente."

14. O naturismo, por convicão filosófica, é tolerante com os outros e com suas diferenças. E espera, em troca, o mesmo dos outros. O naturismo rejeita a nudez desregrada e provocante, mas não por ser nudez e sim por ser um insulto anti-social e uma conduta desordenada.

15. A nudez favorece a igualdade social, sentimentos de harmonia com os outros e uma interação social menos formal. A indumentária encerra-nos numa irrealidade coletiva que prescreve respostas complexas ao status social, funções e comportamentos esperados. Quando a barreira artificial da roupa é abolida, a classe social e o status desaparecem. As pessoas começam a relacionar-se umas com as outras como são e não como parecem ser.

16. Os naturistas tendem a aceitar os outros exatamente como eles são. Essa é uma atitude que, sem dúvida, está relacionada ao fato de que os naturistas em geral aceitam melhor o próprio corpo exatamente como ele é.

17. Social e demograficamente, os naturistas são quase iguais ao resto da população, excetuando o fato de que eles são tolerantes com a nudez.

18. O naturismo rejeita a submissão cega às tradições culturais e às suposições acerca do corpo que vêem a roupa como uma necessidade constante em prol de uma abordagem mais racional e persuasiva, que reconhece a necessidade da roupa como dependente do contexto.

19. A nudez social é parte de uma longa tradição histórica. A moderna civilização ocidental permanece quase isolada em toda a história conhecida da humanidade, no seu código repressivo contra a nudez.

20. A nudez era comum na antiga civilização grega, especialmente para os homens.

21. As abluções cerimoniais do Antigo Testamento, incluindo o batismo, eram efetuadas em estado de nudez. Provavelmente Cristo também foi batizado nu - como é representado em várias obras de arte dos primeiros tempos.

22. Os cidadãos romanos, sem excluir os primeiros cristãos, banhavam-se comunalmente nus em banhos públicos na maior parte do século II e até o fim do século IV. A nudez também era comum durante esse período, em outras partes da antiga sociedade romana.
O historiador cristão Roy Bowen Ward observa que "a moralidade cristã originalmente não impedia a nudez... Há uma tendência em ler a história diretamente para trás e assumir que os primeiros cristãos pensavam da mesma maneira que as autoridades cristãs de hoje. Nós atribuímos o presente ao passado."

23. Nos primeiros séculos do cristianismo era costume batizar homens, mulheres e crianças em grupo e nus. Esse ritual desempenhou um papel significativo na Igreja Primitiva. Os relatos são numerosos e detalhados.

24. A nudez era comum e aceita na sociedade pré-medieval (no século VI, aproximadamente), sobretudo em lugares como a Grã-Bretanha, que tinha sido terra de "bárbaros" há apenas algumas centenas de anos antes.

25. A nudez era razoavelmente comum na sociedade medieval e renascentista, especialmente em banhos públicos e no ambiente familiar.

26. Até mesmo na era vitoriana, antes da invenção dos trajes de banho, era comum nadar nu no oceano. Os teatros de variedades muitas vezes exibiam modelos nus como "esculturas vivas".

27. Poucas pessoas sabem que trajes de banho, como os conhecemos hoje, são algo relativamente recentes. A idéia de usar roupa especial para nadar data de apenas um século.

28. Nadar nu em um rio local ou em um açude de sítio é uma parte muito bem documentada e importante da herança histórica americana. Aparece, por exemplo, nos escritos de Walt Whitman, Mark Twain, Herman Melville e Henry Miller entre outros.

29. Muitas pessoas respeitáveis, no passado e na época contemporânea, aderiram ou participaram em certo grau, do naturismo. Exemplos: Benjamin Franklin, Henry David Thoreau, Alexander Graham Bell, George Bernard Shaw, Walt Whitman, Eugene O'Neill e o pintor Thomas Eakins argumentaram em favor da nudez social.

30. Um dos mais importantes argumentos em prol do naturismo é a experiência pessoal. Testemunhos pessoais em favor do naturismo são muito numerosos.
Com base em minha própria experiência, constato que os naturistas são mais amistosos, de mente aberta, circunspectos, respeitosos e prontos a compartilhar do que os não-naturistas em geral. Seus filhos são mais ativos e saudáveis, tanto física quanto mentalmente. Nenhum desses testemunhos, por certo, equivale à experiência pessoal. Uma única visita a um parque ou praia naturista não prejudicará ninguém. Além disso, poderá mudar sua vida. Experimente a liberdade para si mesmo.

Sem roupa, mas com estilo

Não é apenas através das roupas que podemos expressar nosso estilo pessoal. Quando se está nu os acessórios têm um papel fundamental nessa busca humana por uma identidade. É sabido que, apesar de a nudez social oferecer aos seus praticantes uma sensação de unidade e nivelamento social perante um grupo, seus participantes buscam também uma redescoberta, uma reinvenção de si mesmos.

Desde os primórdios o ser humano procura expressar seus espírito e singularidade através de pinturas e adornos corporais, sem a necessidade de cobrir seu corpo por completo. Mais tarde as roupas trouxeram, junto com sua função primária de proteção e posteriormente como uma forma de expressão pessoal e de identificação social, a possibilidade de sua utilização também como uma ferramenta para a sedução e conquista sexual. Com isso, o simples uso de uma cinta-liga, que surgiu pela necessidade de sustentação das primeiras meias, pois estas não possuíam elasticidade para manterem-se por si só fixas e esticadas, passou a fazer parte do imaginário sexual da população ocidental. Mesmo um sapato de salto alto, utilizado sem mais nenhuma peça de roupa, torna erótica a visão da nudez humana.

Grande parte dos povos indígenas “vestiam”, e em algumas tribos mais isoladas ainda o fazem, apenas uma corda amarrada na cintura, sem as quais sentem-se totalmente expostos. Ou seja, o ser humano elege alguns acessórios e vestimentas como um limite para o pudor. Talvez seja por isso que é comum em áreas naturistas encontrarmos pessoas utilizando todo e qualquer tipo de acessórios numa busca de manter, de alguma forma, sua sensação de proteção e segurança.

Não considero isso uma deturpação do espírito naturista, mas sim uma maneira de expressão, mesmo que inconsciente, da força da individualidade do ser humano. O uso de bonés, óculos escuros, pulseiras, correntes, braceletes, tornozeleiras e até mesmo de cangas e toalhas de banho num ambiente naturista mostra, ao mesmo tempo, a necessidade de um acessório ser utilizado tanto como “defesa”, quanto como forma de expressar um estilo pessoal.

Portanto usem e abusem de acessórios e continuem se expressando através deles, tomando apenas cuidado para não cair no vulgar, no erótico. Para facilitar sua escolha do que “vestir” na sua próxima experiência selecionamos alguns exemplos do que está “in” e do que está “out” no mundo naturista.

Lembre-se, quando se está nu o acessório é a peça mais importante do visual, só use se sentir segura com ele! Agora é com você! Coloque sua criatividade pra funcionar (seguindo nossas dicas, é claro!) e invente moda na sua próxima visita a uma área naturista!



IN

MULHERES
Lenços | Todo tipo de lenço, estampado ou liso, pequeno ou grande, colorido ou em uma só cor, não importa, eles estão em alta! Amarre na cabeça como uma bandana, no pulso ou na cintura, se você estiver numa praia, além de proteger do sol ajuda a secar aquele suor que fica escorrendo pelo rosto. Só não se esqueça de tirá-lo antes de entrar na água!

Breceletes , pulseiras, tornozeleira, colares, brincos... | Pode usar de tudo! Dê preferência para os feitos de madeira e sementes, dão um ar mais natural. Se for usar jóias ou semi-jóias só não exagere na dose. As correntes de cintura fazem sucesso lá fora! Seja a primeira a usar aqui no Brasil!

Anéis | São sempre bem-vindos. Destaque para os anéis de pé, cada vez mais em alta.

Sandálias | Podem ser trançadas ou com uma pequena plataforma (bem discreta mesmo), se o seu estilo for mais básico aposte nas legítimas Havaianas, a calça jeans dos naturistas, não tem erro!

Tênis | Se você quer um look mais esportivo não se prive do bom e velho tênis! Você se sente um pouco estranha no começo, mas depois de se acostumar você se sentirá pelada sem eles!

Bonés, chapéus, boinas, viseiras | Vale tudo, menos chapéu de casamento! Bonés e viseiras são um sucesso e uma aposta certa! Para quem tem um estilo mais descontraído os chapéus de pescador (aqueles de pano, com um bolso porta-moeda) são a escolha certa.

Óculos-escuros | Coringa e indispensável! É a camiseta básica dos naturistas. Escolha seu modelo preferido e aproveite o dia!


HOMENS
Sandálias | Podem ser trançadas, papetes ou do tipo Rider, se o seu estilo for mais básico aposte nas legítimas Havaianas, a calça jeans dos naturistas, não tem erro!

Tênis | Se você quer um look mais esportivo não se prive do bom e velho tênis! Você se sente um pouco estranha no começo, mas depois de se acostumar você se sentirá pelada sem eles!

Pulseiras, relógios e correntes | Pode usar de tudo! Várias pulseiras em um só pulso são modernas e elegantes, só não coloque várias pulseiras douradas pra não parecer que você saiu direto da gravação de uma pornochanchada dos anos 80!

Bonés, chapéus, boinas, viseiras | Vale tudo, menos chapéu de cowboy! Bonés e viseiras são um sucesso e uma aposta certa! Para quem tem um estilo mais descontraído os chapéus de pescador (aqueles de pano, com um bolso porta-moeda) são a escolha certa.

Óculos-escuros | Coringa e indispensável! É a camiseta básica dos naturistas. Escolha seu modelo preferido e aproveite o dia!


E só! Homem já tem muita coisa pendurada, não precisa ficar se enfeitando muito!



OUT

MULHERES
Maquiagem | A maquiagem não combina com ambientes descontraídos, familiares como praias, piscina, churrasco, esportes, caminhadas, ou seja, definitivamente a maquiagem não combina com o Naturismo. Se mesmo assim você for utilizá-la, faça isso com tons claros e naturais, nada muito chamativo. Base e brilho são o suficiente para suavizar o rosto. Você não gostaria de sair parecendo que acabou de pular de um pôster central de uma revista masculina, não é?

Salto alto | Como a maquiagem, o salto alto e o Naturismo também não se bicam. Com esse item não existe a mínima possibilidade de se alcançar um look que não seja vulgar e/ou agressivo.

Jóias | Se você se sentir nua sem uma jóia escolha algo bem discreto, uma pulseira ou tornozeleira serão uma boa pedida. Correntes de pescoço finas e delicadas ou um brinco pequeno e discreto também podem ser interessantes, mas nunca, em hipótese alguma coloque tudo isso de uma só vez! Deixe para usá-las com roupas em festas de gala e casamentos não-naturistas.

Cangas | Elas já fizeram sucesso, mas tudo tem seu fim no mundo da moda. Se você quer ser mesmo autêntica e tiver vergonha de ficar totalmente nua, use a parte de baixo do biquíni, fica muito mais bonito. Se isso não for permitido na área que você freqüenta não use nada. Entre no clima e se divirta!

HOMENS
Sapatos | Chinelo tudo bem, papete tudo bem, tênis com meias tudo bem, sandálias tudo bem, mas, por favor, sapatos nem pensar!

Carta Aberta de UMA Naturista

Texto de uma grande naturista paulista.


Há mais ou menos dois meses entrei na lista Jovens Naturistas e entrei no histórico de mensagens para conhecer o pessoal. Quem eram, quantos e o que escreviam. Veio a mesma constatação. Onde estão as mulheres?

No princípio, pensei em não participar da lista. Pensei que se garotas não escreviam lá é porque tinha algum problema com a lista. Pensei que os moderadores ou os demais fossem machistas.

Depois pensei que isso era um pré-julgamento e que teria que mandar a primeira mensagem para depois eu ter os dados se a lista era machista ou não. Me apresentei e fui muito bem recebida.

Depois disso, ainda ficava a dúvida: porque as garotas não me recepcionaram? Pensei um monte de coisas: ciúmes de uma nova garota, indiferença, etc. De novo, constatei que era um pré-julgamento. Mandei uma mensagem pedindo para que alguma garota do grupo se manifestasse pois eu tinha assuntos que queria tratar com garotas. Foi praticamente uma provocação que lancei: onde estão as garotas da lista? Vide histórico do grupo para ver as respostas.

Vejo muitas questões que desembocam nesse resultado numérico desfavorável: Imposições culturais como o recato feminino e o fato de vivermos em uma sociedade de consumo que converteu o corpo da mulher em objeto.

Nós sofremos uma grande pressão por todos os lados. Os homens naturistas tem que se dar conta disso.

Na lista da YNAI lancei uma idéia que espero amadurecê-la para que vire uma campanha de conscientização: Você quer mais mulheres no Naturismo? Então convide sua mãe!Também sua avó e sua irmã!

Lógico que convidem suas namoradas, esposas, casos, rolos etc. Mas o outro problema que vejo que algumas mulheres tem com o Naturismo é a insegurança em relação às outras mulheres nuas. Não entrando no mérito do relacionamento dos dois e das diferenças individuais. Fica a idéia de que se o Naturismo não é Hedonismo, porque se convidam apenas mulheres com as quais o homem tem algum tipo de envolvimento amoroso e/ou sexual?

Percebeu que alguns pontos que estou mencionando são bem delicados?

Minha mensagem é muito superficial e acredito que os demais poderiam acrescentar páginas e páginas de outros lados da questão.

Lá na lista, quando fui enfática em estar procurando mulheres no primeiro contato despertou idéias de que era preconceituosa em relação aos homens. Nunca se tratou disso, era apenas uma questão de me sentir um pouco mais segura e ter uma companheira feminina nas minhas primeiras dúvidas.

Hoje em dia, procuro mulheres porque entendo que a chegada de cada uma representa uma enorme vitória do Naturismo em relação ao mundo doente que vivemos. Se um ser humano que faz parte de um grupo que foi muito segregado, limitado em suas possibilidades por séculos, carrega as cargas pesadas como as que mencionei no ínicio e consegue se despir de tudo isso, não é para se comemorar? Não é algo
maravilhoso?

Então, convide sua mãe! Incentive ela a se libertar das panelas, das revistas femininas, dos programas de auditório, das propagandas de cerveja, do botox, do silicone, da vergonha do corpo, do pudor, da hipocrisia de uma sociedade com problemas.

Vamos oferecer esse presente de ser e gostar do que se é!


Abraços,

A Naturista

Educação se aprende em casa!

Post encontrado no blog Paulinha Online.


A família banheiro

Quando você vive numa casa em que o sexo feminino é predominante, pode ocorrer um fenômeno no mínimo interessante. Pelo menos na minha acontece. É a síndrome da Peladez Crônica.
Os "adeptos" dessa síndrome têm graves crises de amnésia. Principalmente em relação às vestimentas. O membro da família costuma esquecer de usar roupas no lar. Notem que essa amnésia só se manifesta quando a pessoa está rodeada apenas por familiares ou pessoas conhecidas pertencentes ao mesmo sexo.

Aqui em casa essa é uma situação bastante corriqueira. O povo chega em casa e joga roupa pra tudo que é lado.

- Nossa, Paula! Você fica pelada na frente do seu pai?
- Fico. Por quê?
- Ele é homem!
- Não diga!!
- Mas ele é homem!! Você não tem vergonha?
- Se eu fico pelada na frente do meu pai é porque eu não tenho vergonha, né?
- Como você consegue?
- Tirando a roupa, ué!
- Tô falando sério.
- Se você tivesse crescido numa casa com só um banheiro com quatro pessoas querendo fazer quatro coisas diferentes no mesmo recinto, você entenderia.
- ??

Eu fui praticamente criada no banheiro. A gente adorava se reunir no banheiro de casa: papai no troninho tomando cerveja e lendo revistinha de bangue-bangue, eu (ou maninha) no box tomando banho, mamãe escovando os dentes e maninha (ou eu) sentada no chão esperando a sua vez. Daí alguém acabava vendo alguém pelado. Não é fácil se livrar de uma rotina dessas depois de 11 anos, né?


Sigam o exemplo e ensinem a pureza e beleza do corpo humano aos seus filhos, filhas, esposas, maridos, irmãos, irmãs, amigos, amigas...

Por que ficar nu?

1. É divertido!
Tudo bem, nem todo mundo gosta, mas nem todo mundo gosta de Madonna ou Red Hot Chili Peppers, Futebol ou Novela. Mas cada vez mais jovens casais e namorados experimentam e acabam voltando. Por que? Porque é divertido. Você provavelmente conhece pessoas que já foram à praias de nudismo, que nadam peladas em piscina particulares ou que ficam peladas em casa mesmo. Por que não?

2. É saudável! Além de estimular a auto-estima, o sol alivia o estresse, produz Vitamina D e um bronzeado com protetor FPS 4 ajuda a diminuir a acne. Naturistas não ficam assando no sol; eles se bronzeiam cuidadosamente, com a ajuda do protetor solar.

3. É gostoso! Você sabe como é horrível ficar suado com uma calça jeans ou sentir as alças dos sutiãs em um dia quente, não sabe? Ou sentir o biquini e a sunga ou bermuda pesados e ensopado quando você sai da água! Chega disso! Troque tudo isso pela sensação do vento e do sol alcançando todo o seu corpo! Refrescante!

4. Auto-estima! Você vai se sentir de bem com seu corpo! A nudez vai te ajudar a se aceitar como você é! Você vai preferir ser você e não as super-modelos das propagandas. Seja bem-vindo a um lugar onde você não é valorizado pelas suas medidas, peso e tamanho! Seja uma pessoa mais forte e confiante.

5. Seja você mesmo! Você pode expressar sua individualidade! Todos te aceitam como você é, indepentende de você ter inabilidades, estar acima do peso, ter pintado seu cabelo de roxo ou ter uma enorme tatuagem que seus amigos odeiam. As pessoas são atraidas pela sua personalidade! Todos são diferentes, e isso é respeitado!

6. Você pode fazer de tudo! Vôlei, natação, basquete, tomar sol, tênis, todo tipo de atividade. Você pode fazer tudo o que costuma fazer no clube ou na praia.

7. Você está no controle! Você decide quando chegar e quando partir. Você decide o que fazer quando chegar! É como se você fosse à uma praia normal. Mas melhor! É normal se sentir apreensivo na primeira vez, mas desde que você esteja no controle você não tem nada a perder se tentar uma vez!


8. Você pode ser você! É tão bom estar em um lugar onde a nudez não está ligada ao sexo, diferente do que acontece em propagandas, filmes e novelas. Você não precisa parecer um ator ou atriz de Malhação! Ninguém vai ficar te encarando para ver se você tem um corpo legal ou se você está acima do peso ou abaixo! Ninguém vai ficar te secando! Não importa se o seu umbigo é para fora ou para dentro! É tudo normal!

Você sabia?

1. Que os primeiros atletas gregos competiam nus? E que as palavras ginásio e ginástica vêm do grego gymnos, que significa nu?

2. Que o tamanho do pênis varia muito de tamanho num mesmo dia? O tamanho do pênis depende de certas circunstâncias como temperatura, situação ambiental e características individuais. Alguns pênis, em repouso, chegam a variar até 3 cm no mesmo indivíduo durante um único dia.

3. Que entre os séculos II e IV os romanos, homens, mulheres e crianças, se banhavam em grupo, nus, em banhos públicos? E que nessa mesma época os cristãos, homens, mulheres e crianças, eram batizados em grupo, também nus?

Você quer ficar nu?

Tem muita vontade de experimentar a nudez social, mas não sabe onde? Experimente começar em casa!

Nudez x Erotismo

Toda nudez é erótica, sensual ou inadequada?
Todo erotismo está necessariamente ligado à nudez?

Pergunte-se isso na próxima vez em que for ficar nu, em qualquer que seja a situação.

Veja as imagens a seguir e tire suas conclusões...

NUDEZ


EROSTISMO

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Mente Limpa - Corpo Livre

Mente Limpa - Corpo Livre


Tabu Chinês

Publicado no site Guia da Semana - Brasília

A exposição Naked China do artista Frank Rothe ultrapassa os limites impostos pelo pudor e cria um raro retrato da China. O artista dialoga com a vida citadina retratando paisagens urbanas e fotografias de nus de alguns habitantes, jovens e idosos anônimos, de Beijing e Shanghai.


Rothe mostra a beleza colocada pela imperfeição e naturalidade das formas. Em algumas fotos as pessoas são tímidas e escondem o rosto, outras se viram e não olham para a câmera, afinal, a nudez é vista como um tabu na China.

A China mantém suas tradições, mas é um país com cidades superlotadas e uma das economias mundiais que mais cresce ultimamente. O fotógrafo utiliza-se deste cenário e ao lado de cada retrato de uma pessoa, Rothe coloca uma fotografia da cidade, feita com um longo tempo de exposição, apresentando o dia-a-dia da metrópole, o trânsito, as pessoas e até as batalhas armadas.

Mente Limpa - Corpo Livre

Mente Limpa - Corpo Livre

Mente Limpa - Corpo Livre

A liberdade de ficar sem roupa - Revista Vida Simples - Ed. Abril dez/04

LIVRE, LEVE E SOLTO
A liberdade de ficar sem roupa
por Léa Maria Aarão Reis

Naturismo, nudismo, peladismo. O nome varia, mas a sensação é a mesma: ficar sem roupa, à vontade, uma experiência tão forte que cativa muita gente ao redor do planeta.

Na Alemanha, onde a prática nasceu como uma terapia da saúde, a helioterapia - banhos de sol com o corpo nu para combater várias doenças -, são mais de 2 milhões de praticantes.

No Brasil, há 250 mil adeptos cadastrados. Para a psicanalista Terezinha Mendonça, doutora em ciências sociais e presidente do Instituto de Estudos da Complexidade, trata-se de uma prática com sentido político. "Os naturistas almejam romper com certos padrões de conduta, recuperando um modo mais espontâneo da nossa capacidade gestual e expressiva. Buscam libertar-se do ônus imposto pelo culto do corpo perfeito", ela diz. Mas para Pedro Ribeiro, presidente da Associação Naturista da Praia do Abricó, próxima do Rio de Janeiro, o conforto também importa. "A sensação do naturista é de grande bem-estar. É um alívio não ter roupas apertando qualquer parte do corpo."


PARA SABER MAIS:
www.naturis.com.br
www.natmg.org.br

Algumas praias de nudismo: Pinho, Camboriú (SC); Massarandupió, Entre Rios (BA); Olho de Boi, Búzios (RJ); Brava, Caraguatatuba (SP);
Abricó, Rio das Ostras (RJ).

Mente Limpa - Corpo Livre

Mente Limpa - Corpo Livre

Mente Limpa - Corpo Livre

Mente Limpa - Corpo Livre

Mente Limpa - Corpo Livre

domingo, 3 de agosto de 2008

Sustentabilidade: Racionalize o uso de água

Tome banhos mais rápidos: 15 minutos consomem 243 litros de água;

Feche a torneira: 5 minutos correspondem a 80 litros de água;

Economize água de banho:
- Compre um balde de 10 litros, que custa cerca de R$ 6,50;
- Deixe-o no box do banheiro. Quando for tomar banho, deixe a água fria encher o balde ao invés de deixá-la correr pelo ralo;
- Ao terminar o banho, despeje a água na máquina de lavar roupas ou guarde-a para utilizar no vaso sanitário;
- Acha inútil? Se metade de uma cidade com 1 milhão de habitantes fizer isso, a economia é de 5 milhões de litros por dia, o suficiente para abastecer as residências de uma cidade com 25 mil habitantes (Búzius fora da temporada).

O vaso sanitário é o maior vilão, representando cerca de 50% do consumo de água de uma residência. São 10 a 14 litros em apenas 6 segundos de acionamento. Uma dica é usar a água economizada no banho, conforme o item acima;

Veja mais dicas no Programa de uso racional de água da Sabesp

Mente Limpa - Corpo Livre


Mente Limpa - Corpo Livre


Sustentabilidade: Seja um consumidor consciente

A sustentabilidade está relacionada aos modelos dos sistemas de produção e de mercado, que respondem livremente às demandas da sociedade. Havendo procura, haverá oferta. Portanto, as escolhas do consumidor podem definir um caminho na direção de um modelo que devasta o meio ambiente e gera desigualdade social ou de um modelo mais harmônico com as leis da vida. Poucos se dão conta desta relação sistêmica e de sua responsabilidade individual na hora de escolher um produto qualquer.

- Compre produtos produzidos na sua região. Produtos que vêm de fora fazem o dinheiro sair do município, dificultam o desenvolvimento econômico local. O que fica é o lixo;
- Utilize papel reciclado. Sua produção demanda menos energia e recursos naturais;
- Consuma alimentos orgânicos. Eles são melhores para a saúde pois, contém menos produtos químicos; Eles são melhores para o terra, pois seu método de produção não reduz a fertilidade natural e a biodiversidade do solo; Eles não contaminam as águas pelo uso de fertilizantes e agrotóxicos petroquímicos que são carregados pela chuva a lençóis freáticos e rios; O aumento do consumo fará o preço do orgânico ser reduzido;
- Consuma menos carne vermelha. O gado confinado no mundo consome metade da produção de grãos; O gado solto, como é o caso do Brasil, promove o desmatamento para o plantio de pasto; Em ambos os casos, a produção de 1 Kg de carne consome 200 litros de água potável. O mesmo Kg de frango só consome 10 litros de água.

Programa Tribos - Naturistas - Parte 1

Programa Tribos - Naturistas - Parte 2

Programa Tribos - Naturistas - Parte 3

Mente Limpa - Corpo Livre


Descubra-se: Experimente a nudez social

Descubra-se: Experimente a nudez social

Descubra-se: Experimente a nudez social

Descubra-se: Experimente a nudez social

Descubra-se: Experimente a nudez social

Descubra-se: Experimente a nudez social

Perguntas e Dúvidas

E se eu tiver uma ereção?
A maioria dos homens tem ereções, isto é natural que ocorra em vários casos e é periódico e previsível.

Ereções ocorrem periódicamente durante o sono como resultado de estímulos internos, elas também ocorrem naturalmente como resultado de estímulo externo principalmente em situações sexuais. Como cada homem tem diferentes critérios de estímulos, é difícil definir que a ereção ocoreu por este ou aquele motivo.

Estes problemas ocorrem menos frequentemente do que você pensa. Recreações nudistas não são tão sexuais para a maioria dos participantes. Como em qualquer encontro social, as boas maneiras devem ser aplicadas. Se você ficar excitado numa praia naturista ou em qualquer encontro naturista, você e o grupo onde você está são os melhores juíses para definir sobre colocar a roupa ou tomar outra atitude. Naturistas geralmente dão um desconto a iniciantes para que eles nã se sintam sem graça; você também deve usar seu bom senso para evitar que eles também se sintam desconfortáveis com a situação. Se necessário, tome um banho ou mude de pensamento por algum tempo. Em qualquer situação, tenha bom senso e seja discreto.


E se estou menstruada?
Novamente, isto é natural que ocorra, e isto é uma das realidades do corpo que as mulheres devem conviver. Se você estiver confortável em usá-lo, um absorvente interno é o método mais simples para estes períodos do mês. Se for necessário um absorvente normal, então você deve usar um short ou a parte de baixo de um biquíni.

Na maioria dos casos, a mulher deve usar o que se sente mais a vontade; os outros não reclamarão se isto for feito de forma natural e apenas nos períodos.


E se eu encontrar alguém da escola ou trabalho?
Lembre-se que eles também estão lá, nús como você. Fique feliz por descobrir que aquela pessoa tem algo em comum com você.


Como agir quando estiver conversando com os outros?
É um pouco difícil para os novatos saberem para onde olhar. Para um naturista, não há diferença em estar nú. Tente ser o mais natural possível.

Tudo bem em olhar. Por sua curiosidade provavelmente você inicialmente olhará para as genitálhas e seios. Só não olhe fixamente. Em algum tempo, você será menos curioso sobre estas áreas e se concentrará mais na face e olhos.


Guia atualizado das "espécies" Nudistas

Nudista-de-banheiro
Nudistus vergoniosus
Habitat: Encontrado em todos os chuveiros do mundo. Às vezes pode ser encontrado em outras partes da casa, mas apenas por períodos breves.
Notas: Muito comum, mas raramente visto em seu estado natural. Passa a maior parte do tempo disfarçado, utilizando-se de peles sintéticas, naturais ou de outros animais para impressionar e conquistar o sexo oposto.
Família: Peladus
Gênero: Nudistus
Espécie: Nudistus vergoniosus
Sub-espécie: ainda desconhecida



Nudista Caseiro
Nudistus residencialis solitarius
Habitat: Encontrado em todos os ambientes das casas e apartamentos.
Notas: Dificilmente visto em seu estado natural, pois permanece assim apenas quando está sozinho.
Família: Peladus
Gênero: Nudistus
Espécie: Nudistus residencialis
Sub-espécie: solitarius



Nudista Familiar
Nudistus residencialis familiaris
Habitat: Encontrado em todos os ambientes das casas e apartamentos.
Notas: Costuma ser visto em seu estado natural quando está sozinho ou na presença de indivíduos da mesma família. Uma sub-espécie mais comum do que se imagina.
Família: Peladus
Gênero: Nudistus
Espécie: Nudistus residencialis
Sub-espécie: familiaris



Nudista Pele-de-algodão
Nudistus marquineas aparentis
Habitat: Inicialmente encontrado em lugares desertos, podendo se espalhar depois de algum tempo.
Notas: Quando expostas ao sol por muito tempo suas marcas brancas podem tornar-se vermelhas.
Família: Peladus
Gênero: Nudistus
Espécie: Nudistus marquineas
Sub-espécie: aparenti



Nudista Baleia-Branca
Nudistus marquineas propositalis
Habitat: Qualquer lugar onde haja mais pessoas nuas ou que não se importem com sua presença.
Notas: Apesar de estar sempre em contato com o sol em ambientes naturista, essa sub-espécie dos Nudistus marquineas prefere manter as marcas brancas. Muitas vezes é confundido com o Nudistus marquineas aparentis.
Família: Peladus
Gênero: Nudistus
Espécie: Nudistus marquineas
Sub-espécie: propositalis



Nudista Real
Nudistus naturisti communis
Habitat: Qualquer lugar onde haja mais pessoas nuas ou que não se importem com sua presença.
Notas: Evita de toda e qualquer maneira o uso de disfarces, chegando até a se esquecer que eles existem. Sofre muita discriminação por preferir viver em seu estado natural, independente de onde esteja.
Família: Peladus
Gênero: Nudistus
Espécie: Nudistus naturisti
Sub-espécie: communis



Nudista Pelado
Nudistus naturisti peladi
Habitat: Qualquer lugar onde haja mais pessoas nuas ou que não se importem com sua presença.
Notas: Uma sub-espécie dos Nudistus naturisti, têm exatamente o mesmo comportamento do Nudistus naturisti communis porém um pequeno detalhe o diferencia desse, não possui nenhum pelo no corpo, apenas os cabelos, sobrancelhas e cílios.
Família: Peladus
Gênero: Nudistus
Espécie: Nudistus naturisti
Sub-espécie: peladi



Nudista-das-pedras
Taradus nudisti
Habitat: Praias hedonistas e praias desertas, sem o apoio de umas associação naturista.
Notas: Encontrado geralmente sozinho, sempre escondido entre pedras e vegetações. Recentemente estudiosos confirmaram sua verdadeira linhagem. Inicialmente classificado como sendo do gênero Nudistus, descobriu-se agora que se trata de um outro gênero da família dos Peladus, a dos Taradus, um grupo de indivíduos com desvios de comportamento. Depois dessa descoberta não é mais considerado uma espécie de nudista.
Família: Peladus
Gênero: Taradus
Espécie: Taradus nudisti
Sub-espécie: ainda desconhecida



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DESCUBRA-SE com o Naturismo!

Aguardem...

Reportagem sobre Naturismo na Revista da Folha

O Brasil tem cerca de 300 mil naturistas, um número modesto pelo tamanho da costa brasileira

Mar, areia, sol, corpos dourados. O Brasil não seria Brasil, no imaginário tupiniquim ou globalizado, sem suas milhares de praias e mulheres de biquínis minúsculos, quase virtuais. Mas com toda essa fama, e por mais experimentado que seja o freqüentador do litoral, ele fica corado (não bronzeado) diante de uma categoria de praias que ainda o intimida: as naturistas.

Não adianta: por mais maduro que o movimento nudista queira parecer no Brasil, a tribo dos que usam sungão e biquíni, maioria arrasadora da população, ainda reage com uma curiosidade infantil quando alguém diz que esteve em uma praia dessas: “Como é: fica todo mundo pelado mesmo?"; “Tem mulher bonita ou só gente pelancuda?"; “Muito gay?"; “O povo transa na praia?".

Isso mostra que não é tão fácil conciliar a indiferença européia com o fantasioso inconsciente coletivo dos trópicos. Se na Alemanha, onde o naturismo surgiu no início do século 20, vovós e netinhos promovem alegres convescotes com as partes ao léu, aqui embaixo, a indefinição é o regime, como diz a canção.

O número de praticantes do movimento no Brasil dobrou nos últimos cinco anos, segundo a Federação Brasileira de Naturismo. Calcula-se que hoje existam cerca de 300 mil naturistas no país - levando-se em conta a dimensão da costa brasileira, um percentual ainda muito pequeno. O movimento não se restringe às regiões litorâneas do país. É cada vez mais comum Estados sem praias criarem clubes e ranchos onde a prática é permitida.

O litoral brasileiro tem diversas categorias de praias naturistas. Nas “toleradas", a prática é aceita e não existem regras de conduta nem fiscalização. As “eventuais” são geralmente desertas, isoladas e de difícil acesso. Nas “oficiais", a prática é referendada pela prefeitura. Essas são as mais sérias e rígidas, contam com associação, legislação de proteção aos naturistas, manual de normas de conduta e, geralmente, fiscais voluntários. No litoral brasileiro, há apenas sete: Pinho, Galheta e Pedras Altas, em Santa Catarina; Abricó, no Rio de Janeiro; Barra Seca, no Espírito Santo; Massarandupió, na Bahia; e Tambaba, na Paraíba.

São as oficiais (nem todas) que normalmente abrigam uma subcategoria: as praias “pudicas” ou “caretas", que proíbem a entrada de homens sozinhos e casais gays. Seu público costuma ser uma mistura de famílias e casais héteros comportados.

Já as de “azaração", ou “pegação", recebem um público misto, que pode estar a fim de ver e ser visto (ou pegar e ser pego) sem a repressão de patrulheiros. Acolhem homens e mulheres de qualquer orientação sexual(*).

Nem sempre a convivência é tranqüila. De um lado, ficam os adeptos, uma população fixa, que cultiva a filosofia de liberdade e interação com a natureza (**). Do outro, os eventuais, turistas, curiosos, iniciantes e os visitantes indesejáveis, mais interessados na sacanagem.

As visitas mostram que nenhum dos dois lados costuma ser hegemônico. Existe gente tarada nas chamadas “praias para famílias", assim como há naturistas verdadeiros e respeito à privacidade alheia nas de “pegação".

Mandamentos
Embora as perguntas do segundo parágrafo possam soar blasfêmicas aos ouvidos naturistas, elas não são assim tão descabidas. Respondendo aos curiosos, sim, na maior parte das vezes todos têm de ficar pelados (a exceção entre as cinco praias visitadas pela reportagem é Galheta, em Florianópolis, onde a nudez é opcional); sim, a idéia é não dar importância ao “corpo físico” e por isso as “pelancudas” são tão bem-vindas quanto os “violões"; sim, há muitos gays, e, finalmente, sim, boa parte deles e também alguns casais novidadeiros parecem ser mais chegados a uma transa nas pedras do que à beleza da natureza.

Na entrada das praias oficiais, há uma placa elencando o “código de ética” (leia na pág. 15), que inclui “evitar comportamento sexualmente abusivo"; “não portar ou usar drogas ilícitas"; “não fazer propostas inconvenientes com conotação sexual".

“Geralmente, casais que se encaminham para as pedras querem sacanagem. No início, quando comecei aqui, parecia o Vietnã: olhava para o mato, só via cabecinha entrincheirada", conta o segurança Vilmar Mello, 31, um dos seis contratados desde dezembro para controlar os excessos dos visitantes na praia do Pinho, a pioneira do Brasil, em Santa Catarina.

Com um walkie-talkie na mão, Vilmar e seus colegas espalhados pela praia se comunicam para avisar qualquer movimento suspeito. Eles estão ali também para impedir o ingresso de “clandestinos” pelo morro lateral que possibilita o acesso pela praia vizinha -no Pinho paga-se R$ 5 o ingresso de carro e R$ 1, a pé.

“A praia é explorada comercialmente pelos herdeiros de um pedreiro conhecido como o ‘velho (Domingos) Fonseca’, já morto, que comprou as terras do entorno a preço de banana", explica João Luiz da Cruz, 45, um dos militantes voluntários.

Os familiares (únicos de roupa no local) administram o camping, a pousada e o bar na beira da praia; os naturistas se outorgam o direito de impor a filosofia na areia. A própria reportagem foi barrada quando disse que pretendia (com as devidas autorizações) entrevistar e fotografar os banhistas.

“Não dá pra fazer", recusou secamente Elmo (ele não quis dizer o sobrenome), vice-presidente da Associação Amigos da Praia do Pinho, pelo interfone de sua casa naturista. Depois de algumas negociações, voluntários e o próprio presidente permitiram que a equipe entrasse e entrevistasse os que se dispusessem.

A tentativa de interdição ocorre em outros lugares, ignorando o aspecto legal. Nas praias em que o naturismo é oficializado, a lei autoriza a prática, mas não dá aos adeptos o direito de obrigar os visitantes a tirar a roupa, atitude comum em parte delas.

“Entende-se que estejam tentando proteger o grupo de desrespeitos ao código de ética ou de abordagens sexuais invasivas etc. Mas impedir a entrada de quem quer que seja, vestido ou não, é absolutamente ilegal. A lei autoriza a pratica do naturismo, não a privatização do local", explica o advogado Hedio Silva Jr, doutor em direito institucional pela PUC e conselheiro da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil).

Um truque comum usado pelas iniciantes para evitar a nudez total é dizer que está menstruada -nesses, ou naqueles dias, os naturistas toleram que a mulher use só a parte de baixo do biquíni. A jornalista de Salvador Melissa, 23, que pediu para não ser identificada, era uma dessas. “Eu morria de curiosidade, então vim com uns amigos. Mas estou de OB e não quero que ninguém perceba", dizia ela, em sua primeira incursão numa praia do gênero, Massarandupió, na Bahia.

Tribos diferentes
A nudez impositiva não é o único aspecto que destoa da filosofia corpo & natureza & harmonia pregada pelos movimento. O que fazer com a numerosa fatia GLBT dos freqüentadores é outro grande problema, segundo Elias Alves Pereira, 60, presidente da federação.

“Não podemos discriminar ninguém, nem gays nem lésbicas, temos de aceitá-los, mas esse é um assunto muito polêmico no meio", diz. “Os adeptos ainda criam muita resistência. A praia naturista é um modelo para a família, então eles dizem: ‘O que vou dizer para o meu filho de oito, nove anos, se chegarem dois homens e começarem a se beijar na nossa frente?’.”

“Separar os gays do resto da praia é um absurdo, é crime. Aqui, temos o maior respeito pela orientação sexual das pessoas, e só tira a roupa quem quer", defende a gaúcha Suela Dili Bretanha, 54, tesoureira da Associação Amigos da Galheta, de Florianópolis.

“Acho legal separar os gays dos outros banhistas porque somos fashion, vivemos mais intensamente a sexualidade e os assuntos são outros", declara o tradutor argentino Martin Barrer, 38, que está em Galheta com o namorado.

Elias Pereira afirma que a federação também recomenda permitir a entrada de homens sozinhos. “Mas é preciso passar por uma entrevista. É naturista? Já freqüentou outros pontos? Conhece o código de ética? Não é só chegar e ir entrando.”

Em Massarandupió, uma das “oficiais", dois homens tentaram em vão entrar: foram imediatamente expulsos por dois patrulheiros, que se auto-proclamam “xerifes". “São duas bichas", explicou um dos diretores à reportagem, negando-se a dar seu nome completo. “O problema é que bicha não controla a ‘feminilidade’. Já lésbicas são bem-vindas.” Por quê? “Lésbicas são sensuais, bichas são agressivas", acredita.

Os naturistas arraigados argumentam que a discriminação é necessária “senão o povo não entende". “Infelizmente a cultura do brasileiro não permite a convivência de todos os banhistas como um grupo só. Tem o cara que vem para ver mulher pelada mesmo. Então, é preciso dar uma organizada, senão vira outra coisa", diz Carlos Galz, 51, presidente da Associação Amigos da Praia do Pinho.

Foi essa tentativa de “dar uma organizada” que acabou criando uma instituição bem brasileira, a “faixa de adaptação", um espaço para o debutante constrangido: ali ele pode ficar o tempo necessário até tomar coragem de ficar nu.

“Será que a gente pode tirar o calção lá no meio?", perguntam, na praia do Abricó, no Rio, três homens que se recusam a se identificar porque dizem estar “fugindo das mulheres". Cerca de uma hora depois, os três gritam para a reportagem, alterados, com latinhas de cerveja nas mãos: “Ó, a gente tá pelado! Entramos!”

Olhar estrangeiro
A miscelânea de permissividade e controle desconcerta os turistas, principalmente estrangeiros. “Aqui o público é muito diferente do que freqüenta praias semelhantes na França", compara na Bahia a fisioterapeuta francesa Sylvie Henry, 48, que costuma freqüentar o resort naturista Cap d’Agde, no sul da França, e praias em Ibiza, na Espanha, com o marido, o exportador de vinhos Marco, 48. “Lá é tudo misturado, todo tipo de gente junto. Aqui, se alguns homens chegam sozinhos, são postos para fora. Por que não podem entrar e tomar uma ‘cerveza’? Se causarem problema, aí tudo bem expulsar", diz.

“O mais engraçado é que no Brasil as mulheres cobrem o traseiro com uma nesguinha de pano, mas acham um tabu ficar peladas", dizem, intrigados, o engenheiro de som Andrew Rutland, 35, e a bailarina Serena Bobowski, 31, ingleses, de férias em Búzios.

Nas mais rígidas, a inflexibilidade acaba tirando muito do relaxado e descontraído “clima de praia” a que o brasileiro está acostumado. “Se você vai a uma praia normal, conversa, faz sinal, mas aqui fica inibida com essa patrulha toda. É esquisito", diz a pedagoga Márcia Fiorotto, 37, que chega na Abricó com o irmão e a cunhada.

O problema é que a obsessão com a nudez faz alguns naturistas se portarem como aquele anfitrião de uma festa à fantasia que não relaxa nunca, porque tem que fiscalizar se quem chega usa o traje adequado. No Rio, o presidente da Associação Naturista Abricó, Pedro Ribeiro, e seus companheiros passam a maior parte do tempo pedindo que os visitantes tirem a sunga ou o biquíni quando atravessam a faixa de adaptação.

“A nossa idéia era chegar, escolher um lugar, abrir o guarda-sol e tirar a sunga", diz o funcionário público mineiro Márcio Almeida, 34, que está com dois amigos na faixa de adaptação. “Mas eles não nos deram tempo, já partiram pra cima da gente. Ficamos meio desconcertados com o tratamento de choque e recuamos.”

Os envolvidos com o movimento não dão sopa nem aos próprios companheiros. “No congresso naturista do ano passado havia ‘anjos’ de várias idades, sem roupa, e, apesar de todos serem muito esclarecidos, não reagiram bem quando eu comentei: ‘Nossa, Fulano tem uma pinta no pinto’. Uma psicanalista conceituada me repreendeu: ‘Tá olhando o sexo dos outros, Andréa?", conta a professora de matemática Andréa Lúcia Costa, 32, que está com o marido e um casal de amigos em Olho de Boi, Búzios, litoral fluminense.

Olhar e erotismo
A obrigação moral de desviar o olhar ou de achar tudo natural nem sempre funciona. O músico Ubirajara Santana, 51, frequentador da praia do Pinho há 14 anos, conta ao lado da mulher, a tosadora Sandra Borges, 45, que o filho mais novo do casal não os acompanha mais: “Ele tem 16 anos, freqüentou a praia até os 12, mas aí surgiu um obstáculo que o envergonhava diante das amiguinhas. O pênis dele ficou muito grande".

Isso não incomoda os mais maduros. “Eu fico à vontade, nem penso em olhar para mulher nenhuma", afirma o aposentado Carlos Guimarães, 57, de Salvador, que freqüenta Massarandupió há oito anos, com a mulher, Maria da Graça, 47, microempresária. Carlos acha que praia naturista não tem nada a ver com sexo. “Todos os meus amigos morrem de vontade de vir. O problema é que o baiano quer ver a mulher do outro, mas não quer mostrar a dele. Aí o cara chega aqui e vê que não tem como ter uma ereção", conta, rindo.

“A gente está na tribo dos pintos murchos", confirma o professor de economia Angelo Caciatori, 38, recém-naturista, em Abricó. “É preciso haver uma deserotização, porque senão você não consegue encarar isso aqui.”

Para os nudistas de primeira viagem, que ganham o apelido de “ventilador” -porque ficam girando a cabeça de um lado para o outro, olhando tudo e todos, geralmente cobertos por boné e óculos escuros-, essa deserotização chega a ser chocante. “Quem vem de fora vê que não tem nada de erótico. Muita gente fica frustrada", conta o engenheiro carioca Inácio, 42, sem dar o nome completo, depois de tirar fotos de sua acompanhante de 25 anos no chuveiro de água doce. As imagens são um tradicional “suvenir” masculino quando a moça faz a linha mulherão.

A ausência do biquíni, quem diria, é um dos pontos levantados como fator deserotizante. “Tenho um amigo que diz que, de biquíni, a mulher entra na praia rebolando; sem ele, perde o rebolado", diverte-se o carioca Angelo.

Algumas delas concordam. “Eu me acho muito mais gostosa de biquíni, os caras paqueram. Aqui as pessoas se policiam para não olhar para o corpo da gente. Estou louca para colocar a minha calcinha de volta", diz a pedagoga Marcia, no Abricó. A professora Andréa Lúcia, que está em Olho de Boi, pensa o oposto, com o ponto de vista de uma mulher que mede 1,65 m e está “muito acima do peso": “Eu me sinto mais exposta de biquíni do que pelada: então, ou estou sem roupa, ou de maiô", explica.

Hora de se vestir. À saída da praia, o visitante percebe que falar muito do assunto funciona como uma espécie de antídoto contra o entusiasmo da novidade. Repetir mil vezes a palavra “nudismo", olhando para o objeto do comentário, faz sobreviver apenas um punhado de bundas, peitos e genitálias despidos de um significado erótico. Por isso, pela primeira vez, é realmente estranho vestir alguma coisa por cima da pele.


(*)
ONDE SE TIRA TUDO
17 lugares para praticar o naturismo no Brasil


PARAÍBA
- Tambaba

A primeira praia naturista oficial do nordeste e uma das mais festejadas do país. A 45 Km de João Pessoa, é freqüentada por famílias, casais e turistas estrangeiros

BAHIA
- Massarandupió

A única praia naturista oficial da Bahia, fica pouco depois da Costa do Sauípe, 130 Km ao norte de Salvador. Selvagem, para chegar é preciso enfrentar estrada de terra, travessia a pé de rio e caminhada nas dunas. Recebe casais, famílias e turistas estrangeiros. Homens sozinhos não entram

DISTRITO FEDERAL
- Planat

O Clube Naturista Planalto Central tem como sede uma fazenda a 50 Km de Brasília, com 96 hectares, freqüentada principalmente por famílias

MINAS GERAIS
- Rama Nat

Estância com piscinas, quadras, pesqueiro, chalés, apartamentos e área para camping. Também organiza festas temáticas. Para famílias e casais. Fica a 110 Km de São Paulo, pela Fernão Dias

ESPÍRITO SANTO
- Barra Seca

É preciso atravessar de barco o rio Ipiranga, já que essa praia oficial fica numa ilha no município de Linhares, a 142 Km de Vitória. Freqüentada por casais e famílias

RIO DE JANEIRO
- Abricó

Entre a Prainha e Grumari, é praia oficial de naturismo desde 2003. Recebe turistas, casais, jovens e curiosos

- Olho de Boi
Fica em Búzios. Tem acesso difícil e é freqüentada por gays, estrangeiros e casais. "Pegação" nas pedras

- Figueira
Pequena, fica entre a praia e as piscinas do Cachadaço, em Trindade, quase na divisa com São Paulo. Recebe jovens e casais

- Recanto Paraíso
Clube naturista em Piraí, a 90 Km do Rio, que oferece chalés e área para camping. Freqüência familiar

SÃO PAULO
- Clube Rincão

Hotel-fazenda em Guaratinguetá, a 176 Km da capital, com piscina, quadras, restaurante, sauna e outras áreas de convívio social. Recebe casais e famílias

- Praia Brava
Em São Sebastião (litoral norte), fica praticamente deserta na baixa temporada, quando é freqüentada por naturistas. Acesso por uma trilha que sai de Boiçucanga ou de barco, a partir de Maresias

- Praia de Castelhanos
Em Ilhabela, tembém utilizada dirante a baixa temporada, por ser isolada e de difícil acesso

SANTA CATARINA
- Praia do Pinho

O naturismo brasileiro começou aqui, em Camboriú. Primeira praia nudista a ser oficializada no país, tem três faixas distintas: para casais e famílias, solteiros e gays

- Galheta
Praia bombada de Florianópolis, é oficial e pluralista: aceita gays, héteros, famílias, todo tipo de gente. "Pegação" nas dunas

- Pedras Altas
Em Palhoça, a 20 Km da capital, é cercada por formações rochosas, que fazem com que a área fique mais isolada. Um lado é reservado para casais e famílias; o outro, para solteiros

RIO GRANDE DO SUL
- Colina do Sol

Uma minicidade naturista em Taquara, a 70 Km de Porto Alegre, onde vivem algumas famílias e para onde vão veranistas. Oferece comércio, serviços, áreas de lazer e esportes

- Portal do Paraíso
Em Gravataí, a 37 Km da capital gaúcha, é um clube naturista aberto a casais ou solteiros. Oferece piscina, lagos, pousada e área para camping


(**)
CONCEITO
Na definição da Federação Internacional de Naturismo, é um modo de vida em harmonia com a natureza, caracterizado pela prática da nudez em grupo e que visa favorecer o respeito por si e pelo outro, além do cuidado com o meio ambiente.

HISTÓRIA
Surgiu na Alemanhã no início do século 20, como resposta ao comportamento rígido do século 19. Em 1903, foi fundado o primeiro clube naturista do mundo, perto de Hamburgo. A prática se espalhou pela Europa, principalmente depois da 1ª Guerra, e, nos anos 50, foi criada a Federação Internacional de Naturismo. O movimento é disseminado nos países escandinavos, na França, Alemanha, Holanda e Bélgica, e também nos EUA e Canadá.

MANUAL ÉTICO OFICIAL DO NATURISMO
- Adotar integralmente a nudez no recinto naturista
- Usar toalhas e similares nos assentos públicos
- Estimular, através da discrição, respeito e amabilidade, que visitantes ainda não-adeptos sintam-se à vontade para iniciar-se na prática
- Receber com simpatia e aceitação qualquer tentativa amigável e respeitosa de aproximação
- Respeitar espaços e privacidade desejados por outros naturistas
- Qualquer ato de caráter sexual ou obsceno em locais de acesso público, praticado ou sugerido, implicará em imediata expulsão
- É proibido fotografar ou filmar sem autorização da diretoria e das pessoas envolvidas nas imagens


Fonte: Paulo Sampaio e Débora Yuri
Colaborou: Roberto de Oliveira
Folha de São Paulo - Revista da Folha, 30 de janeiro, 2005