quarta-feira, 28 de dezembro de 2005
terça-feira, 27 de dezembro de 2005
O CARIOCA E O MAR, NEM SEMPRE UM CASO DE AMOR
A história da evolução dos costumes mostra que ir à praia já foi um programa que podia terminar na delegacia
O banho de mar em 1917 era terapia aconselhada por médicos e restrita, por decreto, a alguns horários. Ruídos e vozerios também eram proibidos. Trajes de banho, só com “a necessária decência”, ou seja, o corpo coberto. Os trajes ficaram menos sufocantes nos anos 30, mas a polícia levava para o xadrez os banhistas mais saidinhos. Era a “campanha pró-pudor”. A vocação libertária do carioca renasceu nas ousadias da década de 50 que, mesmo sob a chuva de areia de conservadores, transgrediam com o vistoso “duas peças”. O traje avançou para o biquíni e, nos 80, elas tiraram a parte de cima. O topless não vingou, mas o limite não era mais o decreto ou o código de conduta, e sim a moda.
Passado um século, os cariocas afogaram várias leis, portarias e regras de comportamento para escolher, sem repressão, a conduta adequada ao cenário mágico formado por areia, mar e corpos expostos ao sol.
Banhista fora da lei podia passar cinco dias preso
A primeira vez das praias na lei partiu de um decreto do prefeito Amaro Cavalcanti, em 1917. A medida, que regulamentava o uso das praias do Leme e de Copacabana, instituiu: “O banho de mar só será permitido de 1º de abril a 30 de novembro, das 6h às 9h e das 16h às 18h; de 1º de dezembro a 31 de março das 5h às 8h e das 17h às 19h”. Em outras palavras: durante o dia, a praia era proibida. Quem descumprisse as normas, pagava 20 mil réis ou passava cinco dias na prisão.
Claudia Gaspar, autora do livro “Orla carioca: história e cultura”, diz que a primeira legislação das praias teve provável origem francesa.
— As regras devem ter saído de manuais daquele país, tanto que os postos de salvamento eram chamados de postos de sauvatage. Apesar das restrições, era um avanço em relação ao período anterior, quando algumas pessoas alugavam barcas na Praça XV para tomar banhos privados longe da costa. A praia ainda era mais medicinal que social — lembra Claudia.
Os cronistas saíram em defesa do maiô. A autora de “Orla carioca” encontrou numa edição de 1926 do jornal “Beira Mar” uma ode à liberdade: “Já estamos enfarados dessa civilização moral falsa e postiça creada pelos nossos avós. É francamente irrisório que em pleno século vinte queiram moldar nossa norma de viver nos espelhos arcaicos e bolorentos de 1830”.
Não demorou, a sociedade reagiu: em 12 de janeiro de 1931, O GLOBO estampava na manchete de primeira página: “Foi iniciada pela polícia a campanha pró-pudor, nas praias de banho do Rio”. As fotos mostravam banhistas obrigados a vestir longos roupões e outros sendo levados à delegacia. Era proibido, entre outras coisas, andar pelas ruas de acesso à praia vestido em trajes de banho. Os limites seguiram nos anos seguintes, como conta a professora aposentada de história da UFRJ Miridan Falci, de 69 anos:
— Saía da praia com uma grande toalha enrolada no corpo e, volta e meia, era barrada. Nos ônibus, um aviso dizia: “é proibida a entrada de banhistas”. Mas vi toda a liberação: eu estava na Praia de Ipanema em 1971, no dia que Leila Diniz apareceu grávida de biquíni!
O topless estourou no verão da anistia, em 1980, mas jamais virou moda ampla, geral e irrestrita. Na Justiça, foi proibido e liberado várias vezes — a primeira vez em 1973, quando o Supremo Tribunal Federal negou uma liminar pedida por uma banhista, que queria expor o corpo com o aval dos juízes. Em 2000, a representante comercial Rosimeri Moura da Costa, de 34 anos, foi presa ao fazer topless no Recreio, acusada de ato obsceno. Hoje o carioca tem liberdade para sair da praia até para lugares chiques, mas prefere trajes comportados, mesmo na praia, segundo o casal de artistas plásticos Lúcio Tapajós, de 35 anos, e Renata Nonô, de 32. Ela dá sua versão para a volta no tempo:
— Até para comprar um coco no quiosque, muitas meninas vestem um short ou uma canga. E os biquínis parecem sungas. Mas isso não é uma onda conservadora, e sim o excesso de culto ao corpo. As pessoas ficam histéricas com uma celulite ou uma estria.
É outra ditadura: a do corpo perfeito. Mas, pelo menos no esporte, há quem flutue por cima das novas regras. Marianne Kerr, de 23 anos, surfa todo dia de biquíni no Leblon. Quando o tempo é curto, sai de casa pronta para entrar na água, sem medo de ser mal interpretada.
— Como moro perto, quando estou com pressa, antes da faculdade ou do trabalho, saio de biquíni para a praia. As cariocas não fazem muito isso, mas não tem erro — diz a surfista, que estuda psicologia na PUC.
Marianne não viveria bem na praia do século passado. Teria problema com o biquíni até os anos 50 e, nos 70, teria de deixar a prancha na areia durante boa parte do dia, já que o surfe também sofreu com as leis. Uma resolução de 1976 da Secretaria estadual de Segurança Pública estabeleceu que o esporte só poderia ser praticado depois da 14h em sete praias do estado. No resto da costa, era proibido. O frescobol continua na ilegalidade, mas o esporte com mais restrição na lei atualmente é o kitesurfe, permitido no Rio apenas entre dois quiosques da Praia da Barra.
texto publicado no site O Glogo Online em 25/12/2005
O banho de mar em 1917 era terapia aconselhada por médicos e restrita, por decreto, a alguns horários. Ruídos e vozerios também eram proibidos. Trajes de banho, só com “a necessária decência”, ou seja, o corpo coberto. Os trajes ficaram menos sufocantes nos anos 30, mas a polícia levava para o xadrez os banhistas mais saidinhos. Era a “campanha pró-pudor”. A vocação libertária do carioca renasceu nas ousadias da década de 50 que, mesmo sob a chuva de areia de conservadores, transgrediam com o vistoso “duas peças”. O traje avançou para o biquíni e, nos 80, elas tiraram a parte de cima. O topless não vingou, mas o limite não era mais o decreto ou o código de conduta, e sim a moda.
Passado um século, os cariocas afogaram várias leis, portarias e regras de comportamento para escolher, sem repressão, a conduta adequada ao cenário mágico formado por areia, mar e corpos expostos ao sol.
Banhista fora da lei podia passar cinco dias preso
A primeira vez das praias na lei partiu de um decreto do prefeito Amaro Cavalcanti, em 1917. A medida, que regulamentava o uso das praias do Leme e de Copacabana, instituiu: “O banho de mar só será permitido de 1º de abril a 30 de novembro, das 6h às 9h e das 16h às 18h; de 1º de dezembro a 31 de março das 5h às 8h e das 17h às 19h”. Em outras palavras: durante o dia, a praia era proibida. Quem descumprisse as normas, pagava 20 mil réis ou passava cinco dias na prisão.
Claudia Gaspar, autora do livro “Orla carioca: história e cultura”, diz que a primeira legislação das praias teve provável origem francesa.
— As regras devem ter saído de manuais daquele país, tanto que os postos de salvamento eram chamados de postos de sauvatage. Apesar das restrições, era um avanço em relação ao período anterior, quando algumas pessoas alugavam barcas na Praça XV para tomar banhos privados longe da costa. A praia ainda era mais medicinal que social — lembra Claudia.
Os cronistas saíram em defesa do maiô. A autora de “Orla carioca” encontrou numa edição de 1926 do jornal “Beira Mar” uma ode à liberdade: “Já estamos enfarados dessa civilização moral falsa e postiça creada pelos nossos avós. É francamente irrisório que em pleno século vinte queiram moldar nossa norma de viver nos espelhos arcaicos e bolorentos de 1830”.
Não demorou, a sociedade reagiu: em 12 de janeiro de 1931, O GLOBO estampava na manchete de primeira página: “Foi iniciada pela polícia a campanha pró-pudor, nas praias de banho do Rio”. As fotos mostravam banhistas obrigados a vestir longos roupões e outros sendo levados à delegacia. Era proibido, entre outras coisas, andar pelas ruas de acesso à praia vestido em trajes de banho. Os limites seguiram nos anos seguintes, como conta a professora aposentada de história da UFRJ Miridan Falci, de 69 anos:
— Saía da praia com uma grande toalha enrolada no corpo e, volta e meia, era barrada. Nos ônibus, um aviso dizia: “é proibida a entrada de banhistas”. Mas vi toda a liberação: eu estava na Praia de Ipanema em 1971, no dia que Leila Diniz apareceu grávida de biquíni!
O topless estourou no verão da anistia, em 1980, mas jamais virou moda ampla, geral e irrestrita. Na Justiça, foi proibido e liberado várias vezes — a primeira vez em 1973, quando o Supremo Tribunal Federal negou uma liminar pedida por uma banhista, que queria expor o corpo com o aval dos juízes. Em 2000, a representante comercial Rosimeri Moura da Costa, de 34 anos, foi presa ao fazer topless no Recreio, acusada de ato obsceno. Hoje o carioca tem liberdade para sair da praia até para lugares chiques, mas prefere trajes comportados, mesmo na praia, segundo o casal de artistas plásticos Lúcio Tapajós, de 35 anos, e Renata Nonô, de 32. Ela dá sua versão para a volta no tempo:
— Até para comprar um coco no quiosque, muitas meninas vestem um short ou uma canga. E os biquínis parecem sungas. Mas isso não é uma onda conservadora, e sim o excesso de culto ao corpo. As pessoas ficam histéricas com uma celulite ou uma estria.
É outra ditadura: a do corpo perfeito. Mas, pelo menos no esporte, há quem flutue por cima das novas regras. Marianne Kerr, de 23 anos, surfa todo dia de biquíni no Leblon. Quando o tempo é curto, sai de casa pronta para entrar na água, sem medo de ser mal interpretada.
— Como moro perto, quando estou com pressa, antes da faculdade ou do trabalho, saio de biquíni para a praia. As cariocas não fazem muito isso, mas não tem erro — diz a surfista, que estuda psicologia na PUC.
Marianne não viveria bem na praia do século passado. Teria problema com o biquíni até os anos 50 e, nos 70, teria de deixar a prancha na areia durante boa parte do dia, já que o surfe também sofreu com as leis. Uma resolução de 1976 da Secretaria estadual de Segurança Pública estabeleceu que o esporte só poderia ser praticado depois da 14h em sete praias do estado. No resto da costa, era proibido. O frescobol continua na ilegalidade, mas o esporte com mais restrição na lei atualmente é o kitesurfe, permitido no Rio apenas entre dois quiosques da Praia da Barra.
texto publicado no site O Glogo Online em 25/12/2005
Topless está liberado no Rio de Janeiro
texto publicado em 19/01/2000
Rio de Janeiro - O topless está liberado nas praias do estado do Rio de Janeiro. Quem quiser tomar sol com os seios à mostra não correrá mais o risco de ser importunado por policiais. A decisão foi tomada ontem à tarde, em uma reunião de cúpula da polícia. "Na quinta-feira será publicada uma resolução interna orientando os policiais a se absterem diante dos casos de topless, mas já estamos orientando os policiais", informou o coordenador de Segurança, Justiça e Cidadania do Estado, Luiz Eduardo Soares.
A repressão ao banho de sol de mulheres sem a parte superior do biquíni provocou divergências no alto comando da polícia no Estado. Enquanto Soares se manifestou contrário à ação policial, o secretário de Segurança Pública, Josias Quintal defendeu a repressão, embora tenha condenado o uso da força. "Fizemos a reunião para ter uma orientação única", disse Soares. Para o coordenador, a prisão de uma banhista que fazia topless no Recreio, na zona oeste, no domingo, foi uma comédia de erros.
Rio de Janeiro - O topless está liberado nas praias do estado do Rio de Janeiro. Quem quiser tomar sol com os seios à mostra não correrá mais o risco de ser importunado por policiais. A decisão foi tomada ontem à tarde, em uma reunião de cúpula da polícia. "Na quinta-feira será publicada uma resolução interna orientando os policiais a se absterem diante dos casos de topless, mas já estamos orientando os policiais", informou o coordenador de Segurança, Justiça e Cidadania do Estado, Luiz Eduardo Soares.
A repressão ao banho de sol de mulheres sem a parte superior do biquíni provocou divergências no alto comando da polícia no Estado. Enquanto Soares se manifestou contrário à ação policial, o secretário de Segurança Pública, Josias Quintal defendeu a repressão, embora tenha condenado o uso da força. "Fizemos a reunião para ter uma orientação única", disse Soares. Para o coordenador, a prisão de uma banhista que fazia topless no Recreio, na zona oeste, no domingo, foi uma comédia de erros.
Você sabia?
"...Em alguns estados do Brasil a mentalidade já dá claros sinais de mudança, no estado do Rio de Janeiro, por exemplo, existe uma lei que permite o TOPLESS em todas as praias. No nordeste brasileiro (que normalmente é “invadido” por europeus no nosso verão), o Topless e até a troca total de roupas em praias é visto com uma naturalidade maior do que há alguns anos..."
André Herdy
André Herdy
segunda-feira, 26 de dezembro de 2005
Campanha Naturia - Apresente o Naturismo
Essa campanha é direcionado aos naturistas que já praticam o nudismo social. Apresente o naturismo a pelo menos uma pessoa nesse verão. Pode ser um amigo, parente, colega ou conhecido. Convide-o para participar de um encontro naturista ou para visitar uma área onde o naturismo é praticado. Só assim conseguiremos aumentar o número de praticantes no Brasil.
Considerando que o Brasil possui 20 mil naturistas ativos (que vão à áreas naturistas pelo menos 6 vezes ao ano), se cada naturista fizer uma tentativa e, de cada quatro tentativas pelo menos uma for bem sucedida, no final do verão teremos mais 5 mil naturistas em potencial! E com certeza esses novos 5 mil naturistas terão uma ótima iniciação, já que serão apresentados ao naturismo por pessoas séria, que conhecem muito bem a filosofia naturista.
Apresente o naturismo ao máximo de pessoas que você conseguir! Você ganhará mais uma companhia para os próximos passeios e o naturismo brasileiro ganhará força e, principalmente, qualidade entre seus praticantes!
Se você não souber como tocar no assunto, mande um e-mail com uma das fotos da Campanha Naturia - Experimente o Naturismo. Indique sites e apresente textos que falem sobre o verdadeiro naturismo. Comente sobre as vantagens de se praticar e os benefícios à saúde. Ou apenas converse sobre o tema
Faça sua parte pelo naturismo brasileiro, Apresente o Naturismo!
Considerando que o Brasil possui 20 mil naturistas ativos (que vão à áreas naturistas pelo menos 6 vezes ao ano), se cada naturista fizer uma tentativa e, de cada quatro tentativas pelo menos uma for bem sucedida, no final do verão teremos mais 5 mil naturistas em potencial! E com certeza esses novos 5 mil naturistas terão uma ótima iniciação, já que serão apresentados ao naturismo por pessoas séria, que conhecem muito bem a filosofia naturista.
Apresente o naturismo ao máximo de pessoas que você conseguir! Você ganhará mais uma companhia para os próximos passeios e o naturismo brasileiro ganhará força e, principalmente, qualidade entre seus praticantes!
Se você não souber como tocar no assunto, mande um e-mail com uma das fotos da Campanha Naturia - Experimente o Naturismo. Indique sites e apresente textos que falem sobre o verdadeiro naturismo. Comente sobre as vantagens de se praticar e os benefícios à saúde. Ou apenas converse sobre o tema
Faça sua parte pelo naturismo brasileiro, Apresente o Naturismo!
Aproveite o verão!
Conheça um local naturista nessas férias de verão! Leve sua família e voltem de suas férias naturista mais unidos do que nunca!
Procure o local mais apropriado pelos links à direita ou diretamente pelo site da FBrN - Federação Brasileira de Naturismo.
Depois de uma experiência naturista as pessoas passam a ter uma maior unidade. O naturismo gera respeito e confiança entre as pessoas que vivem essa experiência juntos.
Antes de visitar o local naturista tenha certeza de que ele é filiado à Federação. Assim você terá certeza de que se trata de um ambiente familiar, onde o Código de Ética será sempre respeitado.
Nesse verão, Experimente o Naturismo!
Procure o local mais apropriado pelos links à direita ou diretamente pelo site da FBrN - Federação Brasileira de Naturismo.
Depois de uma experiência naturista as pessoas passam a ter uma maior unidade. O naturismo gera respeito e confiança entre as pessoas que vivem essa experiência juntos.
Antes de visitar o local naturista tenha certeza de que ele é filiado à Federação. Assim você terá certeza de que se trata de um ambiente familiar, onde o Código de Ética será sempre respeitado.
Nesse verão, Experimente o Naturismo!
Naturismo é MENTE LIMPA e CORPO LIVRE
Vamos desmistificar a nudez. Vamos ver nudez de uma maneira natural, sem erotismo.
A nudez familiar é o meio mais apropriado para que o corpo humano seja aceito na sua forma natural.
Permanecer vestido apenas quando estritamente necessário já é um bom começo. Fique sem roupas após o banho, olhe-se no espelho e acostume-se com seu corpo nu. Durma com o mínimo de roupas possível, deixe que os cobertores façam o papel de aquecedor. Um short para os homens (sem cuecas, é claro) e uma camisola para as mulheres (sem calcinhas e sutiã) já é o suficiente.
Não julgue o corpo humano como uma coisa feia e suja. Não ensine isso aos seus filhos, com certeza assim eles terão uma saúde mental e um posicionamento mais saudável perante a nudez.
Naturismo é MENTE LIMPA e CORPO LIVRE.
A nudez familiar é o meio mais apropriado para que o corpo humano seja aceito na sua forma natural.
Permanecer vestido apenas quando estritamente necessário já é um bom começo. Fique sem roupas após o banho, olhe-se no espelho e acostume-se com seu corpo nu. Durma com o mínimo de roupas possível, deixe que os cobertores façam o papel de aquecedor. Um short para os homens (sem cuecas, é claro) e uma camisola para as mulheres (sem calcinhas e sutiã) já é o suficiente.
Não julgue o corpo humano como uma coisa feia e suja. Não ensine isso aos seus filhos, com certeza assim eles terão uma saúde mental e um posicionamento mais saudável perante a nudez.
Naturismo é MENTE LIMPA e CORPO LIVRE.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2005
quarta-feira, 14 de dezembro de 2005
Jovens Pelo Naturismo - de Portugal para o mundo!
JPN – Jovens Pelo Naturismo
A JPN é uma associação de jovens naturistas portugueses que representa o núcleo jovem da Federação Portuguesa de Naturismo (FPN). Ainda estamos a dar os primeiros passos, pois este nosso projecto apenas se iniciou em Outubro, apesar de alguns membros já terem alguma experiência em associações de jovens naturistas.
A JPN surgiu da necessidade de criar um núcleo no seio da FPN que tivesse como objectivo criar e organizar actividades especialmente dirigida aos jovens, mas abertas a toda a comunidade naturista. O naturismo em Portugal ainda se encontra num estádio muito anterior àquele que seria desejado por todos nós naturistas, e nomeadamente os jovens ainda não têm muito a noção do que é o naturismo e muitos talvez nem sabem sequer da sua existência. Nesse sentido, também centramos a nossa missão na divulgação do conceito, da filosofia e da forma de estar naturista junto dos jovens. Temos esperança que vá ocorrendo lentamente uma mudança nas mentalidades e que cada vez mais pessoas em Portugal comecem a ver as vantagens que o naturismo lhes pode trazer aos mais variados e níveis e aspectos das suas vidas. Temos vontade de fazer cada dia melhor, e apesar dos obstáculos qualquer avanço, por mais pequeno que seja, já é um motivo de satisfação.
Jovens Pelo Naturismo
enviado por Liliana Sobral - membro da direção da JPN
A JPN é uma associação de jovens naturistas portugueses que representa o núcleo jovem da Federação Portuguesa de Naturismo (FPN). Ainda estamos a dar os primeiros passos, pois este nosso projecto apenas se iniciou em Outubro, apesar de alguns membros já terem alguma experiência em associações de jovens naturistas.
A JPN surgiu da necessidade de criar um núcleo no seio da FPN que tivesse como objectivo criar e organizar actividades especialmente dirigida aos jovens, mas abertas a toda a comunidade naturista. O naturismo em Portugal ainda se encontra num estádio muito anterior àquele que seria desejado por todos nós naturistas, e nomeadamente os jovens ainda não têm muito a noção do que é o naturismo e muitos talvez nem sabem sequer da sua existência. Nesse sentido, também centramos a nossa missão na divulgação do conceito, da filosofia e da forma de estar naturista junto dos jovens. Temos esperança que vá ocorrendo lentamente uma mudança nas mentalidades e que cada vez mais pessoas em Portugal comecem a ver as vantagens que o naturismo lhes pode trazer aos mais variados e níveis e aspectos das suas vidas. Temos vontade de fazer cada dia melhor, e apesar dos obstáculos qualquer avanço, por mais pequeno que seja, já é um motivo de satisfação.
Jovens Pelo Naturismo
enviado por Liliana Sobral - membro da direção da JPN
terça-feira, 13 de dezembro de 2005
Naturismo na Wikipedia
Wikipedia é uma iniciativa internacional iniciada em 2001 para montar uma enciclopédia aberta, onde internautas de todo o mundo participam com informações sobre os mais diversos assuntos.
Procurando sobre Naturismo na Wikipedia encontramos uma fonte em inglês, que você pode ver clicando aqui, e sua versão em português, que deixa muito a desejar.
Convidamos a todos os dirigentes do Naturismo no Brasil e em Portugal para colaborarem com seus conhecimentos nesse importante meio de comunicação.
Faça sua parte!
Procurando sobre Naturismo na Wikipedia encontramos uma fonte em inglês, que você pode ver clicando aqui, e sua versão em português, que deixa muito a desejar.
Convidamos a todos os dirigentes do Naturismo no Brasil e em Portugal para colaborarem com seus conhecimentos nesse importante meio de comunicação.
Faça sua parte!
sexta-feira, 9 de dezembro de 2005
Naturismo = Naturalidade
Parece incrível, mas depois de 10 minutos sem roupas até mesmo um principiante se sente tão à vontade que parece não ter usado roupas em público desde que nasceu!
A naturalidade com que as pessoas lidam com a própria nudez e com a nudez alheia surpreende até os maiores defensores do uso indiscrimidado das roupas!
Experimente e veja qual é a sua reação.
A naturalidade com que as pessoas lidam com a própria nudez e com a nudez alheia surpreende até os maiores defensores do uso indiscrimidado das roupas!
Experimente e veja qual é a sua reação.
Respeite-se!
Ter vergonha do próprio corpo é não merecer tê-lo. Uma pessoa que não ama quem é, e nós somos genuínos apenas quando estamos nus, tem uma maior dificuldade em aceitar os outros.
Naturismo também é tolerância, consigo e com o próximo. O Naturismo, então, toma para si estato de filosofia, de religião.
Goste de você para ser capaz de gostar dos outros, goste dos outros como se fosse você mesmo.
Naturismo também é tolerância, consigo e com o próximo. O Naturismo, então, toma para si estato de filosofia, de religião.
Goste de você para ser capaz de gostar dos outros, goste dos outros como se fosse você mesmo.
terça-feira, 6 de dezembro de 2005
sexta-feira, 2 de dezembro de 2005
Motivos para experimentar o naturismo
1. As roupas limitam ou anulam muitas das finalidades naturais da pele como, por exemplo, repelir a umidade, secar rapidamente, respirar, proteger sem impedir o desempenho e, sobretudo, perceber o próprio ambiente.
C.W. Salleby escreve: "Esse admirável órgão - a roupa natural do corpo -, que cresce continuamente do começo ao fim da vida e tem, ao menos, quatro conjuntos absolutamente distintos de nervos sensórios, é essencial para regular a temperatura, é à prova d'água de fora para dentro, mas permite que a transpiração evacuada escape livremente e, quando intato, é à prova de micróbio e pode prontamente absorver a luz do sol - esse belíssimo, versátil e maravilhoso órgão é, na sua maior parte, sufocado, empalidecido e enceguecido em roupas e só gradualmente pode ser restaurado para o ar e para a luz que são o seu ambiente natural. Então, e somente então, nós aprendemos do que ele é capaz."
2. A exposição ao sol sem exageros, favorece a saúde geral.
Pesquisas sugerem que o banho de sol provoca a síntese da Vitamina D com o corpo, a qual é vital (entre outras coisas) para a absorção do cálcio e para um sistema imunológico forte. A exposição ao sol é essencial para o crescimento de ossos fortes em crianças pequenas.
3. Pesquisa recente sugere uma relação inversa entre exposição ao sol e osteoporose, câncer do cólon, câncer do seio e, até mesmo, a pior forma de câncer da pele, ou seja, melanoma maligno.
4. A vergonha do corpo em excesso muitas vezes está relacionado à relutância em partilhar formas saudáveis de toque com outros.
Pesquisas têm ligado, mais e mais, a privação do toque - especialmente na infância e na adolescência - à depressão, violência, inibição sexual e outras condutas anti-sociais. Pesquisas também mostraram que pessoas fisicamente frias com adolescentes apresentam resultados hostis, agressivos e, muitas vezes, violentos. Por outro lado, crianças criadas em famílias cujos membros se tocam são mais saudáveis, mais aptas a resistir à dor e à infecção, mais sociáveis e, geralmente, mais felizes do que as provenientes de famílias que não partilham o toque.
5. Roupas apertadas podem causar problemas de saúde restringindo a circulação natural do sangue e do fluido linfático.
Pesquisa recente, realizada por Sydney Ross Singer e Soma Grisniaijer, demonstrou que mulheres que usam sutiã 12 horas por dia, mas não no leito, são 21 vezes mais propensas a contrair câncer no seio do que aquelas que usam menos de 12 horas por dia. E as mulheres que usam sutiã mesmo no leito são 125 vezes mais propensas do que aquelas que não o usam. Analogamente, câncer nos testículos tem sido relacionado a cuecas apertadas. Roupas justas impedem o sistema linfático, o qual remove do corpo toxinas causadoras de câncer.
C.W. Salleby escreve: "Esse admirável órgão - a roupa natural do corpo -, que cresce continuamente do começo ao fim da vida e tem, ao menos, quatro conjuntos absolutamente distintos de nervos sensórios, é essencial para regular a temperatura, é à prova d'água de fora para dentro, mas permite que a transpiração evacuada escape livremente e, quando intato, é à prova de micróbio e pode prontamente absorver a luz do sol - esse belíssimo, versátil e maravilhoso órgão é, na sua maior parte, sufocado, empalidecido e enceguecido em roupas e só gradualmente pode ser restaurado para o ar e para a luz que são o seu ambiente natural. Então, e somente então, nós aprendemos do que ele é capaz."
2. A exposição ao sol sem exageros, favorece a saúde geral.
Pesquisas sugerem que o banho de sol provoca a síntese da Vitamina D com o corpo, a qual é vital (entre outras coisas) para a absorção do cálcio e para um sistema imunológico forte. A exposição ao sol é essencial para o crescimento de ossos fortes em crianças pequenas.
3. Pesquisa recente sugere uma relação inversa entre exposição ao sol e osteoporose, câncer do cólon, câncer do seio e, até mesmo, a pior forma de câncer da pele, ou seja, melanoma maligno.
4. A vergonha do corpo em excesso muitas vezes está relacionado à relutância em partilhar formas saudáveis de toque com outros.
Pesquisas têm ligado, mais e mais, a privação do toque - especialmente na infância e na adolescência - à depressão, violência, inibição sexual e outras condutas anti-sociais. Pesquisas também mostraram que pessoas fisicamente frias com adolescentes apresentam resultados hostis, agressivos e, muitas vezes, violentos. Por outro lado, crianças criadas em famílias cujos membros se tocam são mais saudáveis, mais aptas a resistir à dor e à infecção, mais sociáveis e, geralmente, mais felizes do que as provenientes de famílias que não partilham o toque.
5. Roupas apertadas podem causar problemas de saúde restringindo a circulação natural do sangue e do fluido linfático.
Pesquisa recente, realizada por Sydney Ross Singer e Soma Grisniaijer, demonstrou que mulheres que usam sutiã 12 horas por dia, mas não no leito, são 21 vezes mais propensas a contrair câncer no seio do que aquelas que usam menos de 12 horas por dia. E as mulheres que usam sutiã mesmo no leito são 125 vezes mais propensas do que aquelas que não o usam. Analogamente, câncer nos testículos tem sido relacionado a cuecas apertadas. Roupas justas impedem o sistema linfático, o qual remove do corpo toxinas causadoras de câncer.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2005
Naturismo: todas as cores, todas as formas, um só sentimento!
LIBERDADE!
Não se prive desse sentimento! Experimente pelo menos uma vez! Faça isso por você!
O Naturismo te espera, sem máscaras, sem preconceitos! Mostre-se por inteiro e viva a verdadeira Liberdade!
Não se prive desse sentimento! Experimente pelo menos uma vez! Faça isso por você!
O Naturismo te espera, sem máscaras, sem preconceitos! Mostre-se por inteiro e viva a verdadeira Liberdade!
A liberdade de ficar sem roupa - Revista Vida Simples - Ed. Abril dez/04
LIVRE, LEVE E SOLTO
A liberdade de ficar sem roupa
por Léa Maria Aarão Reis
Naturismo, nudismo, peladismo. O nome varia, mas a sensação é a mesma: ficar sem roupa, à vontade, uma experiência tão forte que cativa muita gente ao redor do planeta.
Na Alemanha, onde a prática nasceu como uma terapia da saúde, a helioterapia - banhos de sol com o corpo nu para combater várias doenças -, são mais de 2 milhões de praticantes.
No Brasil, há 250 mil adeptos cadastrados. Para a psicanalista Terezinha Mendonça, doutora em ciências sociais e presidente do Instituto de Estudos da Complexidade, trata-se de uma prática com sentido político. "Os naturistas almejam romper com certos padrões de conduta, recuperando um modo mais espontâneo da nossa capacidade gestual e expressiva. Buscam libertar-se do ônus imposto pelo culto do corpo perfeito", ela diz. Mas para Pedro Ribeiro, presidente da Associação Naturista da Praia do Abricó, próxima do Rio de Janeiro, o conforto também importa. "A sensação do naturista é de grande bem-estar. É um alívio não ter roupas apertando qualquer parte do corpo."
PARA SABER MAIS:
www.naturis.com.br
www.natmg.org.br
Algumas praias de nudismo: Pinho, Camboriú (SC); Massarandupió, Entre Rios (BA); Olho de Boi, Búzios (RJ); Brava, Caraguatatuba (SP);
Abricó, Rio das Ostras (RJ).
A liberdade de ficar sem roupa
por Léa Maria Aarão Reis
Naturismo, nudismo, peladismo. O nome varia, mas a sensação é a mesma: ficar sem roupa, à vontade, uma experiência tão forte que cativa muita gente ao redor do planeta.
Na Alemanha, onde a prática nasceu como uma terapia da saúde, a helioterapia - banhos de sol com o corpo nu para combater várias doenças -, são mais de 2 milhões de praticantes.
No Brasil, há 250 mil adeptos cadastrados. Para a psicanalista Terezinha Mendonça, doutora em ciências sociais e presidente do Instituto de Estudos da Complexidade, trata-se de uma prática com sentido político. "Os naturistas almejam romper com certos padrões de conduta, recuperando um modo mais espontâneo da nossa capacidade gestual e expressiva. Buscam libertar-se do ônus imposto pelo culto do corpo perfeito", ela diz. Mas para Pedro Ribeiro, presidente da Associação Naturista da Praia do Abricó, próxima do Rio de Janeiro, o conforto também importa. "A sensação do naturista é de grande bem-estar. É um alívio não ter roupas apertando qualquer parte do corpo."
PARA SABER MAIS:
www.naturis.com.br
www.natmg.org.br
Algumas praias de nudismo: Pinho, Camboriú (SC); Massarandupió, Entre Rios (BA); Olho de Boi, Búzios (RJ); Brava, Caraguatatuba (SP);
Abricó, Rio das Ostras (RJ).
terça-feira, 29 de novembro de 2005
segunda-feira, 28 de novembro de 2005
Naturismo ameaçado na Galheta
Está em tramitação na Câmara Municipal de Florianópolis Projeto de Lei do Vereador João Batista Nunes visando a revogação da lei 195/97 que autoriza a prática do naturismo/nudismo na Praia da Galheta. Haverá audiência pública no dia 8 de dezembro próximo, às 14 h, na Câmara Municipal de Florianópolis, à rua Padre Miguelinho, 80 (próximo à Catedral Metropolitana).
Solicitamos a todas as pessoas que valorizam a preservação integral do Parque da Galheta que compareçam à Câmara dos Vereadores e apóiem os naturistas que se tem distinguido ao longo de muitos anos nesta gloriosa luta ambiental.
Graças principalmente à ação cidadã dos sócios e simpatizantes da AGAL, a Galheta está limpa, preservada, tranqüila e conhecida internacionalmente, sendo a única praia urbana virgem da Ilha de Santa Catarina, como pede a lei.
Comparecendo ou não a esta audiência pública, solicitamos demonstrar apoio a esta nossa causa, enviando a mensagem abaixo, com ou sem observações pessoais, para todos os vereadores abaixo listados.
Srs. Vereadores de Florianópolis,
Manifestamos o nosso repúdio ao PL 10.459/03 que revoga a liberdade da prática do naturismo na praia da Galheta, entendendo ser esta mais uma investida cujo objetivo seguramente é a ocupação imobiliária do parque.
Vereadores:
Ptolomeu Bittencourt Junior - ptolomeu@cmf.sc.gov.br
Márcio José Pereira de Souza - marciodesouza@cmf.sc.gov.br
Marcílio Guilherme Ávila - marcilio@cmf.sc.gov.br
Juarez Silveira - juarez@cmf.sc.gov.br
João Itamar da Silveira - joaodabega@cmf.sc.gov.br
João Batista Nunes - joaobatista@cmf.sc.gov.br
João Aurélio Valente Junior - aurelio@cmf.sc.gov.br
João Antônio Miotto - miotto@cmf.sc.gov.br
Jaime Tonello - jtonello@cmf.sc.gov.br
Hazael Tércio da Costa Batista - hazael@cmf.sc.gov.br
Guilherme da Silva Grillo - grillo@cmf.sc.gov.br
Deglaber Goulart - deglaber@cmf.sc.gov.br
Aurélio Castro Remor - aurelioremor@cmf.sc.gov.br
Angela Albino - angelaalbino@cmf.sc.gov.br
Alexandre Filomeno Fontes - xandi@cmf.sc.gov.br
Alceu Nieckarz - alceu@cmf.sc.gov.br
enviado por Affonso Alles
Solicitamos a todas as pessoas que valorizam a preservação integral do Parque da Galheta que compareçam à Câmara dos Vereadores e apóiem os naturistas que se tem distinguido ao longo de muitos anos nesta gloriosa luta ambiental.
Graças principalmente à ação cidadã dos sócios e simpatizantes da AGAL, a Galheta está limpa, preservada, tranqüila e conhecida internacionalmente, sendo a única praia urbana virgem da Ilha de Santa Catarina, como pede a lei.
Comparecendo ou não a esta audiência pública, solicitamos demonstrar apoio a esta nossa causa, enviando a mensagem abaixo, com ou sem observações pessoais, para todos os vereadores abaixo listados.
Srs. Vereadores de Florianópolis,
Manifestamos o nosso repúdio ao PL 10.459/03 que revoga a liberdade da prática do naturismo na praia da Galheta, entendendo ser esta mais uma investida cujo objetivo seguramente é a ocupação imobiliária do parque.
Vereadores:
Ptolomeu Bittencourt Junior - ptolomeu@cmf.sc.gov.br
Márcio José Pereira de Souza - marciodesouza@cmf.sc.gov.br
Marcílio Guilherme Ávila - marcilio@cmf.sc.gov.br
Juarez Silveira - juarez@cmf.sc.gov.br
João Itamar da Silveira - joaodabega@cmf.sc.gov.br
João Batista Nunes - joaobatista@cmf.sc.gov.br
João Aurélio Valente Junior - aurelio@cmf.sc.gov.br
João Antônio Miotto - miotto@cmf.sc.gov.br
Jaime Tonello - jtonello@cmf.sc.gov.br
Hazael Tércio da Costa Batista - hazael@cmf.sc.gov.br
Guilherme da Silva Grillo - grillo@cmf.sc.gov.br
Deglaber Goulart - deglaber@cmf.sc.gov.br
Aurélio Castro Remor - aurelioremor@cmf.sc.gov.br
Angela Albino - angelaalbino@cmf.sc.gov.br
Alexandre Filomeno Fontes - xandi@cmf.sc.gov.br
Alceu Nieckarz - alceu@cmf.sc.gov.br
enviado por Affonso Alles
sexta-feira, 25 de novembro de 2005
Problemas do Naturismo no Brasil - por Claudio
Recebemos este depoimento de um leitor do blog e achamos interessante publicá-lo aqui, para que todos que acessem esse site possam ler.
É interessante refletir sobre alguns detalhes, como o interesse apenas no sexo, o voyeurismo, a discriminação de grupos (solteiros e gays, principalmente) e a obrigação pela nudez total.
Nós, particularmente, achamos que todos devem ser aceitos, independente de sua opção sexual e estado civil. Analisando-se apenas suas intenções e seu comportamento num ambiente naturista, lembrem-se que, acima de tudo, o Naturismo é uma atividade familiar!
Quanto à obrigatoriedade da nudez em ambientes exclusivamente Naturistas, concordamos que ela deve ser mantida. Sendo retirada, apenas, na primeira visita.
Ora, se é exatamente isso que procuramos - lugares onde possamos permanecer nus - por que ficar vestido? Concordamos que se um dia a nudez for encarada como uma coisa comum, apenas como uma opção de estado de estar, e as praias em geral aceitem a nudez normalmente, aí sim ela deve ser liberada, e não obrigada. Mas enquanto isso não acontece, o melhor para o Naturismo, infelizmente, é a obrigação.
Obrigado, Claudio, pelo depoimento!
----------
"Desde criança sempre curti muito ficar nu. Lembro-me de que costumava tirar a roupa para assistir TV e quase sempre acordava nu, sem ao menos perceber que havia tirado o pijama. Era recriminado por isso, e passei então a evitar ficar nu em frente a outras pessoas.
O tempo foi passando e, chegada a adolescência, trouxe consigo a vergonha do próprio corpo, ainda mais sendo uma pessoa bastante tímida. Lembro-me, porém, de que em algumas ocasiões consideradas constrangedoras como, por exemplo, a famosa fila para inspeção médica do Exército, eu ficava nu sem a menor preocupação.
Cresci, casei-me, tive filhos e a nudez ficou para trás, exceto para dormir. Além de me sentir mais confortável, sou extremamente calorento, e comecei a me despir cada vez mais, até passar a ficar inteiramente nu em casa sempre que a ocasião permite. Minha esposa não teve remédio senão aceitar a situação, mesmo não concordando muito com ela.
Desde criança sempre curti muito ficar nu. Lembro-me de que costumava tirar a roupa para assistir TV e quase sempre acordava nu, sem ao menos perceber que havia tirado o pijama. Era recriminado por isso, e passei então a evitar ficar nu em frente a outras pessoas.
O tempo foi passando e, chegada a adolescência, trouxe consigo a vergonha do próprio corpo, ainda mais sendo uma pessoa bastante tímida. Lembro-me, porém, de que em algumas ocasiões consideradas constrangedoras como, por exemplo, a famosa fila para inspeção médica do Exército, eu ficava nu sem a menor preocupação.
Cresci, casei-me, tive filhos e a nudez ficou para trás, exceto para dormir. Além de me sentir mais confortável, sou extremamente calorento, e comecei a me despir cada vez mais, até passar a ficar inteiramente nu em casa sempre que a ocasião permite. Minha esposa não teve remédio senão aceitar a situação, mesmo não concordando muito com ela.
Resido em Petrópolis, região serrana do Estado do Rio, uma região belíssima, com enorme potencial para o turismo em geral e que poderia vir a se tornar um destino naturista. Surgiu então a idéia de criar um grupo na região. Coloquei anúncios em diversos sites e nos jornais locais e entrei em contato com estabelecimentos hoteleiros da cidade, recebendo várias respostas positivas. Pensei que os já praticantes gostariam da idéia de ter mais destinos naturistas. Aí começaram as minhas decepções. Recebi pouquíssimas respostas de pessoas interessadas (a maioria estava interessada em sexo) e quase nenhum apoio das entidades e locais naturistas já estabelecidos (exceção seja feita ao Ricardo, da NatMG e da Adriana, da GoiasNat, extremamente gentis e prestativos). Senti como se tudo o que é apregoado nos sites dos locais fosse propaganda enganosa: o que importa não é o futuro do Naturismo, mas o retorno financeiro dos sítios e clubes.
Como é possível a qualquer negócio ou movimento crescer e se expandir sem propaganda? Como é possível que um movimento cresça tolhendo os possíveis interessados? Jovens são desestimulados, homens sós não podem, gays não podem, seminus não podem e por aí vai. Por que na maioria das praias e clubes europeus a nudez total não é obrigatória e sim opcional? Porque as pessoas vão vestidas para conhecer e acabam se interessando e aderindo ao naturismo. Minha esposa se recusa a ir a um clube naturista. Então eu, que sou naturista, casado, que adoraria conhecer os clubes (sem nenhuma intenção de voyeur) e mostrar a minha esposa que a nudez coletiva não tem nada de errado ou sexual, sou proibido de freqüentar os locais destinados à prática. Não acho que a liberação levaria à invasão de grupos de homens com intenções sexuais aos clubes, afastando as mulheres. Acredito sim, numa seleção prévia. No meu caso, além de perderem a mim, estariam também deixando de atrair minha esposa, meus filhos (que poderiam permanecer naturistas quando se tornassem adultos e trariam suas próprias famílias) e outras pessoas com as quais compartilharíamos a experiência. Não sou administrador, mas a lógica me parece óbvia. Não seria mais fácil aceitar a entrada de pessoas (mesmo que não quisessem se despir de imediato) e analisar sua conduta (talvez evitando os locais de maior concentração, como já é feito na Colina) para depois admiti-los, antes de rotulá-los como tarados ou inconvenientes? Mas não, somos forçados a ir a praias, aí sim, cheias de voyeurs e swingers, o que com certeza apenas confirmaria a idéia que as pessoas têm de que naturismo é sinônimo de orgias...
Diante disso, só me resta continuar a praticar o naturismo em minha casa, torcendo para que iniciativas pioneiras e corajosas como as de Gabeira, dos Naturistas Cristãos, do YNAI, dos Homens Naturistas e outras tomem força e levem adiante a idéia de um Naturismo diferente, democrático, acessível para todos.
Caso alguém deseje entrar em contato, deixo aqui meu e-mail: natuserra@yahoo.com.br"
É interessante refletir sobre alguns detalhes, como o interesse apenas no sexo, o voyeurismo, a discriminação de grupos (solteiros e gays, principalmente) e a obrigação pela nudez total.
Nós, particularmente, achamos que todos devem ser aceitos, independente de sua opção sexual e estado civil. Analisando-se apenas suas intenções e seu comportamento num ambiente naturista, lembrem-se que, acima de tudo, o Naturismo é uma atividade familiar!
Quanto à obrigatoriedade da nudez em ambientes exclusivamente Naturistas, concordamos que ela deve ser mantida. Sendo retirada, apenas, na primeira visita.
Ora, se é exatamente isso que procuramos - lugares onde possamos permanecer nus - por que ficar vestido? Concordamos que se um dia a nudez for encarada como uma coisa comum, apenas como uma opção de estado de estar, e as praias em geral aceitem a nudez normalmente, aí sim ela deve ser liberada, e não obrigada. Mas enquanto isso não acontece, o melhor para o Naturismo, infelizmente, é a obrigação.
Obrigado, Claudio, pelo depoimento!
----------
"Desde criança sempre curti muito ficar nu. Lembro-me de que costumava tirar a roupa para assistir TV e quase sempre acordava nu, sem ao menos perceber que havia tirado o pijama. Era recriminado por isso, e passei então a evitar ficar nu em frente a outras pessoas.
O tempo foi passando e, chegada a adolescência, trouxe consigo a vergonha do próprio corpo, ainda mais sendo uma pessoa bastante tímida. Lembro-me, porém, de que em algumas ocasiões consideradas constrangedoras como, por exemplo, a famosa fila para inspeção médica do Exército, eu ficava nu sem a menor preocupação.
Cresci, casei-me, tive filhos e a nudez ficou para trás, exceto para dormir. Além de me sentir mais confortável, sou extremamente calorento, e comecei a me despir cada vez mais, até passar a ficar inteiramente nu em casa sempre que a ocasião permite. Minha esposa não teve remédio senão aceitar a situação, mesmo não concordando muito com ela.
Desde criança sempre curti muito ficar nu. Lembro-me de que costumava tirar a roupa para assistir TV e quase sempre acordava nu, sem ao menos perceber que havia tirado o pijama. Era recriminado por isso, e passei então a evitar ficar nu em frente a outras pessoas.
O tempo foi passando e, chegada a adolescência, trouxe consigo a vergonha do próprio corpo, ainda mais sendo uma pessoa bastante tímida. Lembro-me, porém, de que em algumas ocasiões consideradas constrangedoras como, por exemplo, a famosa fila para inspeção médica do Exército, eu ficava nu sem a menor preocupação.
Cresci, casei-me, tive filhos e a nudez ficou para trás, exceto para dormir. Além de me sentir mais confortável, sou extremamente calorento, e comecei a me despir cada vez mais, até passar a ficar inteiramente nu em casa sempre que a ocasião permite. Minha esposa não teve remédio senão aceitar a situação, mesmo não concordando muito com ela.
Resido em Petrópolis, região serrana do Estado do Rio, uma região belíssima, com enorme potencial para o turismo em geral e que poderia vir a se tornar um destino naturista. Surgiu então a idéia de criar um grupo na região. Coloquei anúncios em diversos sites e nos jornais locais e entrei em contato com estabelecimentos hoteleiros da cidade, recebendo várias respostas positivas. Pensei que os já praticantes gostariam da idéia de ter mais destinos naturistas. Aí começaram as minhas decepções. Recebi pouquíssimas respostas de pessoas interessadas (a maioria estava interessada em sexo) e quase nenhum apoio das entidades e locais naturistas já estabelecidos (exceção seja feita ao Ricardo, da NatMG e da Adriana, da GoiasNat, extremamente gentis e prestativos). Senti como se tudo o que é apregoado nos sites dos locais fosse propaganda enganosa: o que importa não é o futuro do Naturismo, mas o retorno financeiro dos sítios e clubes.
Como é possível a qualquer negócio ou movimento crescer e se expandir sem propaganda? Como é possível que um movimento cresça tolhendo os possíveis interessados? Jovens são desestimulados, homens sós não podem, gays não podem, seminus não podem e por aí vai. Por que na maioria das praias e clubes europeus a nudez total não é obrigatória e sim opcional? Porque as pessoas vão vestidas para conhecer e acabam se interessando e aderindo ao naturismo. Minha esposa se recusa a ir a um clube naturista. Então eu, que sou naturista, casado, que adoraria conhecer os clubes (sem nenhuma intenção de voyeur) e mostrar a minha esposa que a nudez coletiva não tem nada de errado ou sexual, sou proibido de freqüentar os locais destinados à prática. Não acho que a liberação levaria à invasão de grupos de homens com intenções sexuais aos clubes, afastando as mulheres. Acredito sim, numa seleção prévia. No meu caso, além de perderem a mim, estariam também deixando de atrair minha esposa, meus filhos (que poderiam permanecer naturistas quando se tornassem adultos e trariam suas próprias famílias) e outras pessoas com as quais compartilharíamos a experiência. Não sou administrador, mas a lógica me parece óbvia. Não seria mais fácil aceitar a entrada de pessoas (mesmo que não quisessem se despir de imediato) e analisar sua conduta (talvez evitando os locais de maior concentração, como já é feito na Colina) para depois admiti-los, antes de rotulá-los como tarados ou inconvenientes? Mas não, somos forçados a ir a praias, aí sim, cheias de voyeurs e swingers, o que com certeza apenas confirmaria a idéia que as pessoas têm de que naturismo é sinônimo de orgias...
Diante disso, só me resta continuar a praticar o naturismo em minha casa, torcendo para que iniciativas pioneiras e corajosas como as de Gabeira, dos Naturistas Cristãos, do YNAI, dos Homens Naturistas e outras tomem força e levem adiante a idéia de um Naturismo diferente, democrático, acessível para todos.
Caso alguém deseje entrar em contato, deixo aqui meu e-mail: natuserra@yahoo.com.br"
quinta-feira, 24 de novembro de 2005
Passeio Ecológico Naturista da YNAI-Brasil
Amigos Naturistas do Brasil,
Depois dos tristes fatos ocorridos em Bertioga-SP, a YNAI-Brasil suspendeu temporariamente a realização de qualquer evento fora de áreas naturistas para re-estudarmos as formas de se fazer tais eventos com toda a garantia.
Porém não ficamos parados! E temos a grata satisfação em comunicar a toda a comunidade naturista brasileira que iremos retornar com o projeto!
Está confirmado o Passeio Ecológico Naturista da YNAI-Brasil que será realizado na cidade de Taquara-RS.
Este passeio foi acertado entre a Prefeitura de Taquara (o Vice Prefeito se empenhou pessoalmente com o projeto), o dono da área em que será o passeio e eu como representante da YNAI-Brasil, numa reunião oficial realizada no dia 1º/11/2005.
A área já é usada normalmente para trilhas e banhos na referida cachoeira, no entanto este dia estará reservado exclusivamente para os naturistas de nosso grupo.
Como em todos os eventos da YNAI-Brasil, não existe idade minima ou maxima para se participar, bastando ser naturista ou quere iniciar sua vida de naturista neste evento.
A organizadora deste evento será a Cleci Ieggli da Colina do Sol (promoter dos eventos do restaurante Ocara - Colina do Sol), juntamente comigo e com o Rodrigo Soracco (Conselheiro da YNAI-Brasil para o Sul do Brasil).
Já está acertado que um ônibus levará todos desde a Colina do Sol até a área, bem como teremos o almoço incluido no preço.
O almoço também será ecológico, contando com alimentos organicos e baseado na alimentação ovolactovegeratiana.
Está acertado, e confirmado que a nudez será total desde o início do passeio, incluindo todas as trilhas e cachoeira que teremos, bem como durante o almoço e a palestra sobre ecologia todos também poderão estar nus.
A trilha é de cerca de 1:30h de ida até a cachoeira e uma hora de volta por outro lado, numa área belíssima que tive a chance de conhecer naquele dia.
Também teremos a oportunidade de saber mais sobre cura de doenças pelo método indígena.
A data escolhida foi dia 22/01/2006 dando inicio assim aos eventos da YNAI-Brasil para o ano de 2006, no entanto as resevas devem ser feitas antecipadamente, pois assim como no outro passeio temos poucas vagas disponíveis e temos que fazer pagamento prévio!
O valor final, incluindo almoço e transporte ficou em R$40,00 por pessoa.
Aos interessados escrevam para:
Cleci Ieggli - ieggli@hotmail.com
Rodrigo Soracco - rodrigo@ynai.com.br
Andre Herdy - andre@ynai.com.br
Atenciosamente,
André Herdy
Presidente da YNAI-Brasil
Conselheiro da FBrN
Depois dos tristes fatos ocorridos em Bertioga-SP, a YNAI-Brasil suspendeu temporariamente a realização de qualquer evento fora de áreas naturistas para re-estudarmos as formas de se fazer tais eventos com toda a garantia.
Porém não ficamos parados! E temos a grata satisfação em comunicar a toda a comunidade naturista brasileira que iremos retornar com o projeto!
Está confirmado o Passeio Ecológico Naturista da YNAI-Brasil que será realizado na cidade de Taquara-RS.
Este passeio foi acertado entre a Prefeitura de Taquara (o Vice Prefeito se empenhou pessoalmente com o projeto), o dono da área em que será o passeio e eu como representante da YNAI-Brasil, numa reunião oficial realizada no dia 1º/11/2005.
A área já é usada normalmente para trilhas e banhos na referida cachoeira, no entanto este dia estará reservado exclusivamente para os naturistas de nosso grupo.
Como em todos os eventos da YNAI-Brasil, não existe idade minima ou maxima para se participar, bastando ser naturista ou quere iniciar sua vida de naturista neste evento.
A organizadora deste evento será a Cleci Ieggli da Colina do Sol (promoter dos eventos do restaurante Ocara - Colina do Sol), juntamente comigo e com o Rodrigo Soracco (Conselheiro da YNAI-Brasil para o Sul do Brasil).
Já está acertado que um ônibus levará todos desde a Colina do Sol até a área, bem como teremos o almoço incluido no preço.
O almoço também será ecológico, contando com alimentos organicos e baseado na alimentação ovolactovegeratiana.
Está acertado, e confirmado que a nudez será total desde o início do passeio, incluindo todas as trilhas e cachoeira que teremos, bem como durante o almoço e a palestra sobre ecologia todos também poderão estar nus.
A trilha é de cerca de 1:30h de ida até a cachoeira e uma hora de volta por outro lado, numa área belíssima que tive a chance de conhecer naquele dia.
Também teremos a oportunidade de saber mais sobre cura de doenças pelo método indígena.
A data escolhida foi dia 22/01/2006 dando inicio assim aos eventos da YNAI-Brasil para o ano de 2006, no entanto as resevas devem ser feitas antecipadamente, pois assim como no outro passeio temos poucas vagas disponíveis e temos que fazer pagamento prévio!
O valor final, incluindo almoço e transporte ficou em R$40,00 por pessoa.
Aos interessados escrevam para:
Cleci Ieggli - ieggli@hotmail.com
Rodrigo Soracco - rodrigo@ynai.com.br
Andre Herdy - andre@ynai.com.br
Atenciosamente,
André Herdy
Presidente da YNAI-Brasil
Conselheiro da FBrN
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